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O candidato a presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luís Viana, está lutando contra algumas dificuldades para conseguir seu objetivo. A primeira é a falta de seis seccionais que subscrevam sua pretensão. Sem isso, ele não conseguiria concorrer, de acordo com o Estatuto da entidade. A segunda é a aliança que ele fez com o grupo interno da OAB que apoia o ex-juiz federal Sérgio Moro, acusado de usar métodos de investigação abusivos, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma terceira dificuldade seria Viana ter que explicar por que abriu procedimento interno na OAB contra os advogados que sofreram invasão a seus escritórios de advocacia, quando todos esperavam que ele fosse apoiar as prerrogativas dos causídicos.

O candidato garante, entretanto, que esses obstáculos não são importantes e que ele vai se viabilizar presidente com o discurso crítico à atuação da OAB  e em favor de uma melhor condição da política de enfrentamento da pandemia no Brasil. Isso é o que ele chamaria de partidarização da entidade.