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A Associação Comercial do Maranhão (ACM), a Associação dos Jovens Empresários do Maranhão (AJE-MA), a Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e a Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do Maranhão (Fecomércio) protocolaram na última terça-feira (24), um documento ao governador do Maranhão, Flávio Dino, com várias propostas dos segmentos de comércio e serviços, visando minimizar os impactos da epidemia do coronavírus na economia local, em especial nas micro e pequenas empresas locais.

No documento as entidades reafirmam o apoio à suspensão temporária das atividades ao comércio, como ação para conter a Covid-19, mas ressaltam que é indispensável a adoção de medidas de auxílio emergencial às empresas, por parte do governo estadual. ERRADO.

Como disse o Jornal Pequeno em manchete, nesta sexta-feira, em vez de PEDIR e apoiar suspensão temporária das atividades, os empresários precisam é SENTAR com o governador Flávio Dino (e vice-versa). Sentar e fazer um PACTO DE COMPROMISSO. Os setores precisam produzir, mas precisam produzir com responsabilidade, atentando para as medidas sanitárias, como já faz, por exemplo, o GRUPO MATEUS, que está aplicando o teste da temperatura aos clientes na porta dos supermercados; que adaptou os caixas para ninguém salivar em cima dos funcionários no caixa; e paramentou quem lida com o público. TODOS PODEM FAZER ISSO, proteger seus funcionários.

O presidente da CDL-São Luís, Fábio Ribeiro, diz que as perdas decorrentes da suspensão da atividade comercial são incalculáveis. “A prioridade nesse momento é a saúde das pessoas, mas também precisamos manter vivas as empresas, e isso só vai acontecer se tivermos o suporte do governo, com medidas que atenuem as perdas e possibilitem a manutenção dos empregos”, afirma. Suporte do governo? Não! Isso só vai funcionar se Governo e Empresários firmarem um PACTO DE COMPROMETIMENTO, cada um assumindo as suas responsabilidades.

 

AS PROPOSTAS – Entre as propostas das entidades estão a ampliação do prazo de pagamento dos tributos estaduais, renegociação de débitos fiscais, redução de tributos incidentes sobre concessões de serviços essenciais, como energia elétrica, constituição de um fundo emergencial que possa ser utilizado pelas micro e pequenas empresas para pagamento de alugueis, e antecipação do pagamento do décimo terceiro salário dos servidores estaduais aposentados, após a retomada do funcionamento do comércio, entre outras medidas.

OK. Mas, para isso, as empresas precisam estar funcionando. E para estar funcionando precisam ver COM O GOVERNO a estratégia correta para não causar riscos aos funcionários, aos operários e ao povo, em geral. Isso só será possível com uma grande reunião entre o Governo e os empresários. Que ambos encontrem a forma de ter essa conversa e dividam as responsabilidades nesse momento GRAVE.