A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos do Governo do Estado(SEDEPE), participou do workshop Produção e Distribuição de Petróleo e Gás e Derivados do Maranhão, organizado pelo Sebrae/MA. O evento reuniu vários órgãos federais, estaduais, acadêmicos e empresariais em torno do desenvolvimento do Estado por meio da energia.
O SEDEPE foi representada pelo superintendente de Minero-Metalurgia, Petróleo e Gás, Francisco Fraga Araujo que, na sua explanação, falou sobre a potencialidade do Maranhão em energias renováveis, de petróleo, gás e sobre os meios de produção de hidrogênio verde. Ele destacou a importância de o Maranhão ser bastante favorecido pela água em abundância, de importância fundamental, inclusive para a produção de hidrogênio verde. O estado possui a maior malha hídrica perene do Nordeste brasileiro, segundo um estudo intitulado “Bacias Hidrográficas Maranhenses: Situação Atual e Desafios Cenarizados”, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), desenvolvido pelo professor e pesquisador Luiz Jorge Dias. E, atualmente, já possui uma capacidade significativa de 4.478,7 MW, impulsionada principalmente pela geração térmica e hidrelétrica.
“É um tsunami de empresários descobrindo o potencial do Maranhão. Por isso a necessidade de um plano de trabalho, em conjunto, para garantir o desenvolvimento do estado” enfatizou Fraga.
A Secretaria vem atuando, tanto na atração de investimentos em energias renováveis, quanto em projetos envolvendo comunidades tradicionais e originárias. O Maranhão destaca-se por seu cenário diversificado e promissor de geração de energia, abrangendo potencialidades, que vão desde a energia térmica e hidrelétrica até a crescente utilização de fontes renováveis, como energia solar, eólica e biomassa.
O extenso litoral, o segundo maior em extensão do Brasil, e o alto potencial solar são vantagens competitivas inigualáveis para projetos de energias tidas como “limpas”. A utilização de biomassas para a geração de energia também tem sido explorada, contribuindo para a diversificação da matriz energética e a redução do impacto ambiental. O estado hoje é destaque no cenário energético brasileiro, com potencial para permitir a transição para uma economia mais sustentável e de baixa emissão de carbono.