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Em sua 6ª reunião, a CPI do Combustível aprovou, segunda-feira (19), um requerimento do presidente da comissão, deputado Duarte (Republicanos), que visa promover sessões itinerantes no interior do estado, conforme a necessidade e quantidade de depoimentos a serem colhidos, em cada cidade.

Um outro requerimento, do deputado Wellington do Curso, será encaminhado à secretaria de estado da Fazenda (Sefaz), para que a CPI tenha acesso a informações sobre composição de preço, carga tributária, entre outros preceitos técnicos que subsidiem as investigações.

Aprovado por unanimidade, o requerimento de autoria de Duarte tem a finalidade de criar as melhores condições para que atores da cadeia produtiva possam ser ouvidos.

“Aprovamos requerimento para que essa CPI possa caminhar no interior do estado, para que as sessões não fossem restritas à cidade de São Luís, mesmo porque o objeto da CPI é amplo, é fiscalizar e investigar os 217 municípios”, disse o presidente.

Reajustes abusivos – Na semana passada, a partir de documentações analisadas, foram constatados indícios de preços praticados antes dos anunciados pela Petrobras. Alguns desses aumentos teriam antecedido a prática de preços da estatal, ainda que o estoque do combustível fosse comprado pela distribuidora pelo valor antigo. Entre os postos investigados, 73% teriam praticado reajustes abusivos.

Apenas neste ano, nove reajustes foram realizados, sendo duas reduções e sete aumentos. O mais recente foi anunciado na última quinta-feira (15), informando que o preço médio da gasolina nas refinarias seria R$ 2,64 o litro, com reajuste de R$ 0,05 e alta de 1,9%.

Participaram presencialmente, na sala das comissões, o presidente Duarte e o membro suplente Wellington do Curso. De forma remota, participaram o relator Roberto Costa, a vice-presidente Ana do Gás, Ciro Neto, Zé Inácio e Zito Rolim.

A CPI do Combustível volta a realizar nova sessão na próxima segunda-feira, 26.