-->

O presidente Jair Bolsonaro deve viajar, nesta segunda-feira, 28, para o Guarujá, litoral de São Paulo, onde passará o Réveillon. A previsão é que ele retorne à capital federal no dia 4 de janeiro.

Bolsonaro chega ao Guarujá no momento em que a cidade, ao lado de outras dezoito, foi notificada pelo governo estadual por descumprir as regras estabelecidas no Plano São Paulo para os dias 25 a 27 de dezembro.

O governo paulista havia decretado a fase vermelha neste período, com a determinação de fechamento de bares, shoppings e restaurantes e o funcionamento apenas de serviços essenciais. As regras serão novamente aplicadas entre os dias 1º e 3 de janeiro e visam conter o avanço da pandemia na região.

Questionado por jornalistas da VEJA sobre a viagem presidencial, o secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo, Marco Vinholi, ponderou que não caberia a ele fazer recomendações ao presidente da República.

“Mas, como um cidadão comum, como todos os cidadãos que estarão no estado de São Paulo neste período, as regras estabelecidas são essas: o respeito à vida e que possamos seguir a ciência e a saúde”, disse.

Em suas últimas viagens ao Guarujá, o presidente saiu pelas ruas da cidade sem utilizar máscaras, entrou em comércios e causou aglomerações.

Vinholi afirma que a população deve ter responsabilidade neste momento. “É um momento de aumento, de evolução da pandemia aqui no estado de São Paulo. Portanto, a conscientização das pessoas se faz fundamental”, afirma.

O secretário pontua que, ao todo, dezenove prefeituras foram notificadas por descumprirem as regras estabelecidas no plano paulista de contenção do coronavírus – um número pequeno, segundo ele, visto que mais de 600 municípios seguiram as determinações. Vinholi reforça ainda que o Ministério Público é informado do descumprimento e que cabe ao órgão tomar as medidas cabíveis. A fiscalização, ele diz, é um papel das próprias prefeituras. (Veja online)

 

/