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Nessa terça-feira, 20, o 1º Tribunal do Júri de São Luís condenou Gianfrancesco da Silva Cunha a 14 anos e três meses de reclusão pelo assassinato de sua companheira, Katiana dos Santos.

O crime ocorreu em 20 de fevereiro de 2022, em uma pousada localizada no Centro da capital maranhense, onde o casal residia.

O julgamento, presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, contou com a participação do promotor de justiça Rodolfo Soares dos Reis na acusação e do defensor público Thales Alessandro Dias Pereira na defesa.

Segundo informações do Tribunal do Júri, três testemunhas foram ouvidas durante o processo, e o acusado confessou o crime durante seu interrogatório.

De acordo com o inquérito policial, no dia anterior ao assassinato, o casal iniciou uma discussão por volta das 22h, culminando no ato violento de Gianfrancesco que asfixiou Katiana com um lençol, amarrando-a, além de desferir dois golpes de faca em seu pescoço.

O corpo de Katiana dos Santos foi encontrado dois dias após o crime em avançado estado de decomposição, após moradores sentirem um odor vindo do apartamento da vítima.

O condenado foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, uso de meio cruel em situação de violência doméstica e familiar.

Ainda de acordo com o tribunal, os jurados reconheceram a materialidade, autoria do crime e as três qualificadoras, resultando na condenação do acusado.

O juiz Gilberto de Moura Lima reconheceu em favor do réu a atenuante da confissão do delito, conforme previsto no art. 65, inciso III, “d” do Código Penal.

Após o julgamento, Gianfrancesco da Silva Cunha foi conduzido de volta à Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso.

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