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A Baía de Luanda, em Angola, foi o local inicial do Expo Economia Azul, com o tema “Desenvolvimento da Economia Azul promovendo um oceano saudável e resiliente”.

Empresário Gabriel Calzavara (à direita)

Organizado pela empresa Arena e com a iniciativa dos Ministérios das Pescas e Recursos Marinhos e da Economia e Planejamento de Angola, o evento aconteceu de 23 a 26 de novembro de 2023, visando fortalecer a preservação da diversidade marinha por meio de uma economia sustentável.

A convite da Ministra das Pescas e Recursos Marinhos de Angola, Carmen Van Dúmen, Gabriel Calzavara, empresário e membro da Associação Nacional dos Armadores de Pesca, também presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do Rio Grande do Norte, apresentou um painel destacando os desafios do setor no Brasil e naquela região costeira compartilhada.

O evento trouxe à tona novos horizontes para a Economia do Mar no Atlântico Sul, onde 23 países, incluindo o Brasil, movimentam uma economia de US$ 5 trilhões por ano. Gabriel Calzavara apresentou dados sobre a necessidade de os países assumirem o protagonismo na pesca nessa região oceânica comum, atualmente dividida por nações de outras áreas costeiras.

Ele enfatizou os desafios para implementar um novo modelo na “economia azul”, com a China liderando a produção mundial de pescado (62,29 milhões de toneladas/ano) e o Brasil ocupando a 8ª posição com 1,3 milhões de toneladas/ano.

Gabriel Calzavara defendeu a promoção da cooperação internacional em ciência e tecnologia marítima, a gestão integrada dos recursos líquidos e a melhoria das estatísticas e metodologias para medir o desempenho econômico ligado ao mar, contribuindo para a economia global.

Ele ressaltou a visão do presidente do grupo organizador Arena, Bruno Ricardo Alber Mas, alinhada com a percepção crescente dos oceanos como um patrimônio comum da humanidade devido às suas propriedades reguladoras do clima e temperatura global.

Calzavara realçou que os oceanos serão fundamentais para enfrentar desafios como transição energética, segurança alimentar, proteção ambiental e crescimento sustentável, tornando-se a principal fonte no século XXI para atender essas demandas.

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