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Presidida pelo deputado Ricardo Arruda, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa realizou audiência pública, nesta quarta-feira, 22, com o Sindicato dos Professores do Estado do Maranhão (Simproesemma). Representantes da oposição ao sindicato também participaram.

A audiência, que teve ainda a presença dos deputados Rodrigo Lago, como vice-presidente da Casa, e Wellington do Curso, membro suplente, foi forçada por uma manifestação de professores em frente ao prédio do poder legislativo estadual, na área do Sítio Rangedor.

A manifestação, assim como a reunião na Comissão de Educação, foi considerada desproposital e sem sentido diante da audiência pública que havia sido realizada nessa terça-feira, 21, entre governo do estado e Simproesemma, com intermediação do Ministério Público. Nessa audiência, o governo apresentou uma nova proposta ao sindicato: um reajuste de 11%, parcelado em duas vezes, com retroativo e também com as progressões e titulações reivindicadas.
Surpresa – Menos de 24 horas depois, a Assembleia Legislativa e todos que acompanham a greve e estão na esperança de uma volta às aulas, pois milhares de estudantes estão sendo prejudicados, são surpreendidos com uma manifestação sem qualquer sentido, totalmente desproposital, em frente ao poder legislativo estadual. Forçada, a comissão de educação foi obrigada a receber situação (Simproesemma) e oposição que representam os professores e que horas antes tinham ficado de estudar a nova proposta do governo, para dar uma resposta até sexta-feira que vem.

”É tudo muito estranho. A ideia que passa é que as duas entidades – situação e oposição – estão querendo realmente é marcar território. Afinal, tanto o movimento lá fora como essa audiência aqui não tiveram nenhum sentido”, disse um participante da reunião, que preferiu ficar no anonimato.