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A notícia veio a público na semana passada, já ‘caducou’, mas a coluna ‘Radar’, da Veja, editada pelo jornalista Robson Bonin, “encontrou-a” num “vídeo que circula nas redes sociais” e publicou nessa quarta-feira, 27, com o título “No Maranhão, vacinação contra a covid-19 causa…aglomeração”, destacando, no subtítulo que “em São Luís, prefeitura decidiu concentrar aplicação das doses em um único local”.
“A vacinação contra a covid-19 em São Luís, a capital do Maranhão, tem provocado cenas já clássicas do noticiário da pandemia: muitas pessoas concentradas em um só lugar”, escreveu Robson Bonin.
Conforme a nota do ‘Radar’, “a prefeitura decidiu fazer a aplicação dos imunizantes em um só lugar – contrariando a recomendação do plano nacional de imunização do Ministério da Saúde para que as doses sejam fornecidas às pessoas em seus locais de trabalho”.
Em seguida, o jornalista dá a ‘dica’ da sua fonte: “Um vídeo que circula nas redes mostra a circulação de pessoas no centro de vacinação, onde as filas são estimadas em três horas. O local, ao menos, não é fechado”. Para finalizar: “Dados do governo do estado relativos ao último dia 22 mostram que São Luís teve 102 novos casos e cinco mortes”.
Resta agora encontrar as digitais de quem enviou ao jornalista do Rio de Janeiro o “vídeo que circula nas redes sociais”.
Apesar do mistério e das providências tomadas pela Prefeitura, que, inclusive, melhoraram bastante o atendimento, bom frisar que ainda temos problemas com a vacinação em São Luís.

Nessa segunda-feira, por exemplo, profissionais de Educação Física começaram a ser vacinados na capital. O assunto é polêmico e cabe muita reflexão. Uma delas é que, mesmo que façam parte da área “profissionais de saúde, seria justo colocá-los à frente de idosos, pacientes oncológicos e em diálise? Sim, porque pacientes oncológicos, com cirurgias marcadas e com atestado médico estão sendo barrados no Centro de Vacinação da Prefeitura de São Luís. É justo que um paciente que já enfrenta um doloroso processo ser preterido? Não seria mais fácil vacinar esses pacientes para, aí sim, dar prosseguimento aos demais? Mas não é dessa forma que os gestores da saúde pensam.