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Secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão, o deputado federal licenciado Márcio Jerry (PCdoB) viu indícios de crime cometido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em relação a gastos da Presidência com supermercado.

Na noite dessa terça-feira (26), o parlamentar, que retornará ao cargo na próxima sexta-feira (29), criticou o suposto sumiço dos dados. Após o portal Metrópoles denunciar gastos de mais de R$ 1,8 bilhão da Presidência com iguarias e guloseimas, o Portal da Transparência do Governo foi retirado do ar. A pane no site que divulga os gastos do governo seguiu até as 8h dessa quarta-feira (27).

A lista de compras chegou ao trending topics do Twitter na terça, por incluir gastos superiores a R$ 15 milhões em leite condensado. “É um gasto cinco vezes maior do que o valor investido, por exemplo, com o monitoramento por satélite de toda a Amazônia”, comparou Jerry.

De acordo com o Metrópoles, o aumento dos gastos do Planalto com itens alimentícios aumentou 20% em relação a 2019. Além do registro do pagamento de R$ 162 pelo valor unitário de cada lata de leite condensado – atualmente encontrada a cerca de R$ 5 em mercados do país –, o levantamento mostrou outros “gastos exorbitantes e cujas explicações são demandadas desde a divulgação da lista, como R$ 1 milhão em alfafa, R$ 2 milhões com chiclete e R$ 6,6 milhões com bombons”, publicou o Metrópoles.