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O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, anunciou nesse domingo que a vacinação contra a Covid-19 começará no país nesta terça-feira (8). Na última quarta, o governo britânico anunciou a aprovação do imunizante desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech.

Hancock, que definiu a data de início da imunização da população como o “Dia V”, destacou que a próxima semana representa “um momento histórico”.

A campanha de vacinação priorizará, em um primeiro momento, idosos maiores de 80 anos, profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a Covid-19, residentes e funcionários de asilos. O Reino Unido é o país mais afetado da Europa, com 1,7 milhão de casos e mais de 60 mil mortes pelo novo coronavírus.

O Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) informou que passou o fim de semana preparando o lançamento do programa, que será baseado em “hubs” instalados em 50 hospitais espalhados pela Inglaterra. O plano do governo é replicar o formato e criar milhares de centros de vacinação.

A distribuição, no entanto, envolve desafios logísticos. A vacina da Pfizer/BioNTech precisa ser mantida a -70°C, o que requer transporte e armazenamento especializados.

Segundo os jornais britânicos Sunday Times e Mail on Sunday, a rainha Elizabeth II, de 94 anos, e o príncipe Philip, de 99, deverão ser um dos primeiros a serem vacinados em razão de suas idades avançadas. Com o gesto, além de se imunizarem contra a Covid-19, os monarcas também teriam a intenção de estimular o maior número possível de súditos a se vacinar, preocupação manifestada pelo governo de Boris Johnson na semana passada . (Agências Internacionais)