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O site Antagonista apurou que a Procuradoria Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal, na noite desta sexta-feira, 5, o líder do PP na Câmara, Arthur Lira, expoente do Centrão e pré-candidato à sucessão de Rodrigo Maia – com apoio de Jair Bolsonaro.

Lira é acusado de embolsar propina de R$ 1,6 milhão da Queiroz Galvão, por meio de um assessor parlamentar, no esquema do petrolão. Se o Supremo aceitar a denúncia, o parlamentar responderá por corrupção passiva.

O valor foi oferecido e pago por Idelfonso Colares Filho, ex-presidente da empreiteira que morreu em 2017, e Francisco Ranulfo Rodrigues, superintendente de obras da Queiroz Galvão em Goiás.

O PP integrou o esquema de corrupção que saqueou a Petrobras e mantinha controle sobre a Diretoria de Abastecimento, com Paulo Roberto Costa.

Segundo a denúncia, a propina foi paga em 2012 pela Queiroz Galvão, para “manter a boa relação” com o parlamentar, que havia se tornado líder do partido.