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“O pronunciamento inusitadamente sensato do dia 31 de março teve a influência de Eduardo Villas Bôas e o dedo do general Braga Netto”, diz a jornalista Thaís Oyama.

“Se soou como música para os ouvidos dos moderados, irritou na mesma intensidade os bolsonaristas raiz, seguidores de Carlos Bolsonaro e companhia. Uma hora e meia depois do pronunciamento do presidente, a agência de análise digital Bites registrou o menor número de pessoas tuitando em favor dele nos últimos quinze dias”, acrescentou.

Finalizando, Oyama disse que quando Bolsonaro fez o discurso em que chamou a Covid-19 de ‘gripezinha’ e afirmou que ‘atleta não pega isso’, “sua claque virtual foi ao êxtase. Ou seja, quando Bolsonaro age de forma comedida e sensata, deixa a militância apática. Quando radicaliza e diz atrocidades, ganha mil pontos com ela”.

Thaís Oyama é jornalista, escritora, foi editora e redatora-chefe da revista Veja, com passagens na TV Globo (sucursal de Brasília), e em vários jornais impressos do país. (O Antagonista)