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Por Gil Maranhão
Correspondente do Jornal Pequeno em Brasília

É doído para um jornalista dar uma notícia ruim, principalmente de morte de quem quer que seja. De um outro jornalista, então, dói ainda mais. Mas, não tem como não noticiar o primeiro caso de morte de um jornalista do Maranhão, e quem sabe do Brasil, em decorrência da maldita e ainda desconhecida doença chamada pela alcunha de Covid-19.

O jornalista Roberto Fernandes, um trabalhador da Comunicação Social e da Imprensa brasileira, foi mais uma vítima. Ele foi uma das quase 1.400 pessoas infectadas pela doença no Maranhão e um dos mais de 60 óbitos registrados no Estado, até o final da tarde desta terça-feira (21), antes de ser oficializada a sua morte. Também até aquele momento, o Brasil registrava 43.079 casos confirmados de Coronavírus, e 2.741 mortes.

Enquanto isso, há muita gente desinformada, fanática e cega que não quer ver o estado de calamidade pública sanitária em que se encontra o País com esta pandemia – que não tem raça, nem credo, nem nacionalidade: é mundial.

Pessoas que estão desdenhando e fazendo pouco caso da situação de sinalização de colapso do sistema de saúde, como falta de leitos e profissionais para atendimento dos pacientes, como vem se verificando em estados como Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Amapá, no Distrito Federal, e capitais como Belém, São Luís e Recife.

Pessoas que, como gado tocado nas matas da ignorância, saem desembestadas às ruas para pedir que todos saiam de casa e abandonem o isolamento/distanciamento social e outras medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.

Pessoas que não têm amor a si nem ao próximo, e colocam o ganhar dinheiro, a finança, a fortuna, a riqueza à frente do seu bem-estar, como se quando morresse pudesse levar alguma coisa desta terra.

Continuemos confiantes no Senhor Deus Todo-Poderoso, que já sarou a terra de outras pragas, livrou seu povo de outras epidemias e pandemias, e vai também derrotar esse vírus para honra e glória do Seu Santo nome.