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O governador Flávio Dino anunciou, na manhã desta quinta-feira, 26, pelas redes sociais, mais dois casos de coronavírus no Maranhão. “Nós tivemos a confirmação de mais dois novos casos, um em São Luís e outro na cidade de Imperatriz. De modo que temos, neste momento, dez casos casos confirmados no Maranhão. Devemos ter casos ocultos, pois tem os assintomáticos e o número deve ser maior. Nesse sentido, defendemos o isolamento para que não tenhamos a expansão da doença“, postou o governador.

Até o momento deste post, a Secretaria de Estado da Saúde não havia se manifestado oficialmente sobre os dois novos casos. Mas antes da SES se manifestar, surgiu polêmica sobre o caso de Imperatriz. O INFORMANTE foi atrás para tentar esclarecer.

Na verdade, são dois casos em Imperatriz, mas um deles, de um médico maranhense que foi testado positivo fora daqui, será computado para São Paulo. Trata-se do médico Luciano Bezerra Fialho Danda (CRM-SP 54171), que fez o teste no laboratório Hermes Pardini, de Minas Gerais (Avenida das Nações, 2448 – Portaria A, Vespasiano-MG). Constatado que estava infectado, veio para Imperatriz, onde reside a sua família, para isolamento, com todas as recomendações de cautela.

O outro caso é de um homem, também de Imperatriz, mas que mora fora (provavelmente em São Paulo), que sabia que estava com o vírus e veio para ficar com a família em Imperatriz, por conta própria, sem qualquer cautela.

A estatística – Várias pessoas ouvidas por O INFORMANTE  (JP Online), antes desse post, são da opinião que o caso do médico Luciano Bezerra não deve ser computado como do Maranhão. “Tem muito maranhense fora daqui. Imagina se 50 desses conterrâneos (dando um número aleatório) testam positivo e vêm se isolar com a família aqui, com todas as recomendações médicas necessárias, esses 50 devem ser computados como casos do Maranhão”? – diz uma das fontes consultadas pelo Blog do JP Online.