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Na manhã deste sábado, o site O Antagonista publicou nota, com base em relatório da Polícia Federal, dando conta de que, na ‘Operação Galeria’ (65ª fase da Lava Jato), o empresário Márcio Lobão, filho do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, declarou à Receita Federal obras de arte subavaliadas em 200%.

Conforme a nota, dados do imposto de renda de 2016 mostrariam que Márcio Lobão teria deixado de declarar cerca de 4 milhões de reais apenas em quadros com certificado de autenticidade.

Horas depois, a defesa de Márcio Lobão enviou ao site uma nota em relação à postagem, que teve como título: “Filho de Edison Lobão declarou obras de arte por valor menor”.

Eis a íntegra da nota:

“As transações do Márcio Lobão no mercado de arte ocorreram dentro de parâmetros de mercado. As flutuações nesse mercado são muito grandes. A PF pretende regular, sem embasamento algum, os preços das obras de arte. Atualmente, por exemplo, há um momento de grande crise. As galerias e leilões não vendem nada e os preços caíram muito. Mas há outros múltiplos fatores que influem na valorização das obras de arte. No caso de Márcio Lobão, todas as transações foram lícitas. E foram operações transparentes e registradas na receita federal”, afirma a defesa do filho de Lobão.