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O desfile de blocos, tribos e escolas de samba na Passarela Chico Coimbra, no Anel Viário em São Luís, será realizado pela primeira vez fora do período das festas momescas. Segundo o presidente da Liesma, Josafá Ferreira Lima, o secretário interino de cultura do município, Maurício Itapary, acatou a sugestão encaminhada em documento subscrito por sete das dez escolas de samba, solicitando a realização do desfile nos dias 23 e 24 de fevereiro. A data talvez coincida com o lançamento da Campanha da Fraternidade 2024.

Um dos motivos do adiamento do desfile, antes previsto para os dias 10, 11 e 12 de fevereiro, será o atraso na transferência dos recursos de apoio por parte da prefeitura de São Luís às agremiações. Cada uma delas deve receber R$ 366 mil reais de recursos, provenientes do patrocínio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (R$ 150 mil); de emenda de autoria do deputado federal Duarte Jr. (R$ 100 mil) e da Prefeitura de São Luís, por meio da Secult (R$ 116 mil).

Segundo o presidente da Liesma, Josafá Ferreira Lima, o secretário interino Joaquim Itapary deve se pronunciar individualmente, conforme for procurado, sobre o adiamento do desfile para depois do Carnaval. O atraso no repasse, no entendimento dele, é mais um motivo que se soma a uma série de outros para que o desfile não ocorra no período tradicional.

Muito envolvido com o show de Alok em São Luís, que encerrará a programação da Cidade do Carnaval, o prefeito Eduardo Braide não tocou no assunto. Com duas ações no Ministério Público ancoradas no caso da contratação do Instituto de Educação Juju e Cacaia – Tu és uma bênção, Braide ainda não se manifestou sobre a colocação de balões no circuito da Madre Deus.

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