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A decisão intempestiva do Sindicato dos Rodoviários, de a classe só voltar com os ônibus às ruas se a polícia prender os executores do motorista Francisco Vale, o Baixinho, beira o absurdo. E a entidade ainda corre o risco de ter que recuar por alguma decisão judicial, porque é isso que tem que ser feito diante de tamanha insanidade, e da essencialidade do serviço.

Quer dizer que se a polícia não descobrir o paradeiro dos matadores, se eles “desaparecerem” no mundo, nunca mais vamos ter transporte coletivo em São Luís?!

É compreensível a revolta dos rodoviários, todos lamentam muito o que aconteceu com o pai de família Baixinho, mas não é com uma imposição absurda dessa que se resolve uma situação dessa.

Empresários, rodoviários, Ministério Público, prefeitura e governo do Estado — afinal, o ônibus envolvido no incidente é semi-urbano — têm que sentar e encontrar uma solução. Mas que todos façam a sua parte. Isso não é um problema apenas da Polícia. Os empresários precisam instalar câmeras nos coletivos, a prefeitura tem que cobrar, o Ministério Público não pode ficar só na retórica da Recomendação – tem que por em prática as “medidas judiciais e administrativas que garantiu que tomaria – e o governo do estado, por meio da secretaria da Segurança, ten que intensificar as operações na cidade.

Só assim, com uma união de forças e ação conjunta será possível amenizar esse problema de assalto a ônibus em São Luís.

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