-->

A Promotoria de Justiça de Cururupu protocolou um recurso junto ao Tribunal de Justiça do Maranhão em que requer a prisão de Rosária de Fátima Chaves, ex-prefeita do município, e outras 23 pessoas, além do sequestro dos bens dos denunciados por fraude em processos licitatórios.

 

A Justiça de primeiro grau havia negado os pedidos. O grupo é suspeito de participação em um esquema que teria fraudado dois processos licitatórios em 2017 para locação de veículos para várias secretarias municipais e contratação de transporte escolar. O esquema beneficiava servidores públicos, parentes de servidores públicos e cabos eleitorais da ex-prefeita. Os crimes apurados são previstos na Lei de Licitações (8.666/1993), desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) apontou diversas irregularidades no processo licitatório, como a falta de pesquisa de mercado e de informação sobre a dotação orçamentária, ausência de documento que comprove a publicação do aviso de edital e do resultado final do julgamento da licitação na imprensa oficial, entre outras. A empresa Lima Matos Irmãos Ltda, que era financiadora da campanha política da ex-prefeita, foi contratada ilegalmente.

Segundo o promotor de justiça Igor Adriano Trinta Marques, não houve licitação de fato, apenas a reunião de documentos para um ajuste com os denunciados Anderson Wesley Lima Matos e Márcio Ricardo Santos Guayanaz com a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *