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Prisão de Alberto Sallassier, ano passado, desencadeou toda a investigação que resultou na ‘Operação Orlov’, nessa quarta-feira 

Alberto Sallassier no momento em que era abordado por uma viatura da PRF

A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira, 19, na cidade piauiense de Luis Corrêa, Alberto Sallassier, que estava foragido da ‘Operação Orlov’, deflagrada nessa quarta-feira, 18. A ação desarticulou um grupo criminoso, integrado por dois militares do Exército, responsável pelo comércio ilegal de armas de fogo em São Luís (MA).

A operação que resultou na prisão de Alberto foi feita por meio de cooperação entre a Polícia Civil do Maranhão, DCCO/SEIC/, FICCO/PI, FORÇA TÁTICA/PI e PRF. Sallassier foi localizado em Luís Correia (PI), quando transitava em carro de luxo. Depois de receber voz de prisão, ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes da cidade de Parnaiba/PI, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão expedido pela justiça maranhense.

Líder de facção – Apontado como líder de facção criminosa, Alberto Sallassier havia sido preso em São Luís, em maio do ano passado, dirigindo um veiculo Audi azul, com um pistola Glock, registrada em nome de um empresário de São Paulo, e dinheiro.

A prisão de Sallassier desencadeou toda a investigação que resultou na ‘Operação Orlov’, deflagrada na quarta.

A investigação, liderada pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado, identificou dois militares do Exército Brasileiro envolvidos no esquema. Eles adquiriam armas legalmente e as repassavam a possíveis laranjas para venda no comércio ilegal.

A ação resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo os militares, em São Luís e Fortaleza, além da prisão em flagrante de um advogado no Parque Timbiras, portando duas armas irregulares provavelmente ligadas ao esquema.

No total, 27 mandados de busca foram cumpridos em São Luís, Imperatriz, Barreirinhas, Lago da Pedra, Humberto de Campos, Ribeirão Preto (SP), Fortaleza (CE) e Parauapebas (PA), resultando na apreensão de 14 armas de fogo, provas documentais, celulares e 545 munições.

Segundo a Polícia Civil, o Exército Brasileiro, por meio do Comando Militar do Norte e da 8ª Região Militar, colaborou com as investigações desde o início.
O nome “Orlov” faz referência ao filme “Senhor das Armas”.

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