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Em Nova Olinda do Maranhão, um dos municípios com a eleição mais acirrada do país, a vitória do candidato Ary Menezes (PP) por uma diferença de apenas dois votos sobre sua adversária Thaymara Amorim (PL) foi marcada por graves denúncias de compra de votos e ameaças contra eleitores.

O lavrador Danilo Santos confessou ter vendido seu voto em troca de materiais de construção e relatou que foi abordado por Ary Menezes, o vice Ronildo da Farmácia (MDB) e Clecia Barros (Republicanos), aliada do prefeito eleito, que lhe ofereceram 1.500 telhas, 20 sacos de cimento e madeira.

Segundo ele, parte do material não foi entregue, o que o levou a mudar de ideia.

Após a eleição, Danilo afirmou que um caminhão da prefeitura retirou as telhas de sua casa e que ele passou a ser alvo de ameaças.

Outro caso envolve a pescadora Luciane Souza Costa, que também relatou ameaças após seu marido ter recebido dinheiro pela compra de votos.

Luciane decidiu não votar em Ary nem na vereadora apoiada por ele, e afirmou que sua família foi ameaçada de morte caso não apoiasse o grupo político.

Em resposta às acusações, Ary Menezes negou envolvimento na compra de votos e declarou que o caso deve ser investigado pela justiça eleitoral.

Ronildo da Farmácia, seu vice, também negou qualquer irregularidade na campanha, e a defesa de Clecia Barros afirmou que ela desconhece qualquer ação ilícita relacionada à compra de votos.

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