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No Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, o Ministério da Saúde destacou a importância de conscientizar a população sobre os riscos dessa doença crônica e a adoção de hábitos saudáveis para sua prevenção.

A obesidade, que afeta pessoas de todas as idades, está associada a graves problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

Além disso, o excesso de peso pode gerar estigmas e preconceitos que afetam a saúde mental, levando a problemas como baixa autoestima, angústia e depressão.

Dados recentes do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostram que a obesidade no Brasil tem crescido continuamente desde 2006, passando de 11,8% para 24,3% em 2023.

Na capital maranhense, em São Luís, 17,3% dos homens e 19,5% das mulheres são obesos. Globalmente, o sobrepeso e a obesidade foram responsáveis por 8,8% das mortes em 2019, e 12,6% no Brasil, segundo o Institute for Health Metrics and Evaluation.

O Ministério da Saúde, por meio do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, almeja frear o crescimento da obesidade até 2030, com uma meta de prevalência máxima de 20,3%.

Além disso, pretende aumentar em 30% o consumo de frutas e hortaliças no mesmo período, visando a melhoria da qualidade de vida da população.

Diversas iniciativas têm sido implementadas para promover hábitos saudáveis e a prevenção da obesidade, incluindo o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) e o Guia de Atividade Física para a População Brasileira (2021).

A Atenção Primária à Saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS) também desempenha um papel fundamental ao oferecer acompanhamento multidisciplinar e orientação sobre alimentação saudável e prevenção da obesidade.

A coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição, Kelly Alves, ressalta que é fundamental garantir políticas públicas que incentivem escolhas alimentares saudáveis e protejam a população de ambientes obesogênicos, que favorecem o consumo de alimentos ultraprocessados e o sedentarismo.

A prevenção, por meio de uma alimentação equilibrada e da prática regular de atividade física, é considerada a melhor estratégia para combater a obesidade e garantir a saúde da população.

A promoção de pesquisas e parcerias com universidades e institutos também contribui para o desenvolvimento de soluções para o manejo e prevenção da obesidade, assegurando que os cuidados sejam adequados às realidades dos territórios e às necessidades da população.

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