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A Justiça do Maranhão determinou a prisão preventiva do coronel da Polícia Militar do Tocantins Deroci Putencio de Sousa, suspeito de envolvimento com uma milícia. O militar da reserva foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Civil na zona rural de Fernando Falcão, no último dia 7 de julho, após denúncias de moradores da região, que apontaram um grupo armado responsável por ameaçar e prejudicar os atuais moradores em meio a uma disputa de terras.

Coronel da Polícia Militar do Tocantins Deroci Putencio de Sousa

No total, dez pessoas foram presas em flagrante, incluindo Deroci, policiais penais do Pará, um sargento da PM do Maranhão. Uma decisão judicial converteu seis das prisões em preventiva, uma delas a do Coronel da PMTO.

De acordo com o documento, há cerca de 15 dias, um grupo de homens armados e desconhecidos chegou à região para fazer a segurança de uma fazenda e do fazendeiro que alega ser o dono das terras, prejudicando os posseiros e proprietários locais. Esses homens realizavam blitz e revistavam as pessoas que passavam pela área.

Durante a prisão, o coronel Deroci resistiu e se recusou a entregar um punhal e sua pistola, entrando em luta corporal com os policiais civis. Em seu interrogatório, ele afirmou que havia viajado a convite do fazendeiro para visitar as terras e, em seguida, pretendia visitar a filha e o neto recém-nascido em Governador Archer.

Durante a operação do Polícia Civil do Maranhão foram apreendidas oito armas de fogo, uma grande quantidade de munições e aparelhos celulares. Os presos foram encaminhados à penitenciária de Fernando Falcão. O coronel foi transferido para o quartel de Barra do Corda.

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