-->

A indústria do cigarro, conhecida por suas táticas agressivas de marketing e manipulação de informações, agora busca uma nova forma de expandir seu mercado: os cigarros eletrônicos. Sob o pretexto de ajudar fumantes a parar, esses dispositivos representam apenas uma nova maneira de administrar nicotina, a droga que mantém milhões de pessoas presas à dependência química mais feroz.

Nesse contexto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é pressionada a liberar a comercialização dos cigarros eletrônicos, sob a falsa justificativa de redução de danos. No entanto, a ciência ainda não demonstrou que esses dispositivos sejam eficazes para ajudar as pessoas a pararem de fumar. Na verdade, administrar nicotina para combater a dependência da mesma droga é questionável.

Após décadas de luta contra a epidemia do tabagismo, que culminou em medidas restritivas e políticas de saúde pública bem-sucedidas, a indústria do tabaco busca uma nova forma de expandir seu alcance, visando especialmente os jovens e adolescentes. Enquanto países ao redor do mundo implementaram políticas de controle do tabaco, reduzindo significativamente o número de fumantes, a indústria do cigarro busca lucrar à custa da saúde pública.

A história nos ensina que subestimar o poder da indústria do tabaco é um erro grave. Diante das evidências do impacto devastador do tabagismo na saúde pública, não podemos nos permitir ser coniventes com a proliferação dos cigarros eletrônicos. Precisamos nos manter vigilantes e resistir às pressões da indústria, protegendo nossos jovens e preservando os avanços conquistados na luta contra o tabagismo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *