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No palco da pesquisa e inovação, o Maranhão se destaca mais uma vez, homenageando quem promove o segmento no Estado.

A 18ª edição do Prêmio FAPEMA-Bicentenário Gonçalves Dias, considerado o ‘Oscar da Ciência no Maranhão’ e maior celebração da área no Norte-Nordeste, realizado nessa quinta-feira (25), marcou também as comemorações pelos 21 anos de existência da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA).

O evento do Governo do Estado, organizado pela Fundação, foi a coroação do esforço e compromisso de pesquisadores que têm contribuído para ampliar o conhecimento, em diversas áreas.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, em participação em vídeo, parabenizou a FAPEMA pelo empenho e colaboração para o avanço do segmento.

“O Prêmio FAPEMA representa a ciência e a tecnologia do Maranhão e parabenizamos por ser ente de referência no apoio, investimento e valorização da ciência e da tecnologia do Maranhão. Parabéns e sigam promovendo a ciência”, disse a ministra que encerrou sua fala parabenizado todos os pesquisadores maranhenses e o Governo do Estado pela iniciativa.

Além dos 56 premiados na cerimônia, também foram concedidas Medalha de Honra ao Mérito Científico à chefe de Gabinete do Governo do Estado, Luzia Waquim; ao presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), Lourival Serejo; e ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), José Reinaldo Tavares, responsável pela instituição da FAPEMA, em 2003, época em que foi governador do Maranhão e o governador Carlos Brandão era chefe da Casa Civil, também tendo importante papel na criação da Fundação.

Ao longo dos anos, a FAPEMA tem apoiado centenas de estudos, que impactaram positivamente setores como saúde, educação, tecnologia e inovação, solidificando seu papel enquanto órgão de fomento à pesquisa e no estímulo à produção científica maranhense.

Destacando-se como um farol de excelência, a premiação buscou reconhecer a relevância destes projetos para o Maranhão.

Foram premiados trabalhos de 56 pesquisadores, entre estudantes e professores, em oito categorias.

Representando o governador Carlos Brandão, o secretário -chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, destacou “o momento solene para a ciência do Maranhão, em que parabenizamos, em nome do nosso governador e de toda a equipe que atua pelo sucesso, desenvolvimento e apoio à pesquisa científica no Maranhão”.

O presidente da FAPEMA, Nordman Wall, ressaltou que “esta edição do Prêmio FAPEMA comemora os muitos avanços alcançados e conquistas, a partir dos investimentos realizados na pesquisa científica”, pontuando “o reflexo positiva para o progresso do Maranhão”.

Wall reafirmou o compromisso da instituição no apoio a iniciativas que impulsionem o desenvolvimento deste setor no estado, colocando-o entre os maiores impulsionadores da pesquisa e da ciência no país.

Em seu pronunciamento ele cintou números que comprovam o papel fundamental da Fundação no desenvolvimento científico do Maranhão e na qualificação.

Entre os destaques está o avanço no número de cursos de pós-graduação. Quando da criação da FAPEMA, em 2003, o Maranhão contava com apenas 9 cursos de pós-graduação.

Atualmente são 88 cursos e a Fundação tem impacto direto nesse crescimento.

Os avanços também foram destacados pelo secretário José Reinaldo.

“A Fundação vem colaborando com o desenvolvimento do Maranhão, de uma forma muito importante, que é a criação de capital humano. Tão importante quanto o capital financeiro. Parabenizamos a Fapema pelos seus 21 anos, desejando que continue sempre contribuindo para o Maranhão”, ressaltou.

A secretária de Estado da Ciência , Tecnologia e Inovação (Secti), Natassia Weba, pontuou “que são muitas as conquistas da instituição, ao longo dos seus 21 anos comprovando ser essencial aos pesquisadores, comunicação academia e instituições de ensino. O Prêmio FAPEMA é uma plataforma de reconhecimento e incentivo fundamental para o fortalecimento da comunidade científica maranhense”, observou.

A premiação, segundo a professora doutora Claudene Barros, que falo em nome de todos os premiados, é uma inspiração para o futuro.

“Esperamos ser um exemplo para o Maranhão, o Brasil e o mundo. É uma grande emoção fazer parte deste momento engrandecedor para a ciência maranhense. Parabéns a todos nós por fazermos ciência de excelência no Maranhão “, ressaltou a professora da UEMA Caxias, que venceu o prêmio FAPEMA na categoria Pesquisador Sênior e como orientadora de trabalho na categoria Dissertação de Mestrado, na área da ciências biológicas.

O presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), Lourival Serejo, que também recebeu medalha de Honra ao Mérito Científico, enfatizou: “esta é uma noite de honras e de celebração da ciência e da pesquisa do Maranhão”.

MAIS SOBRE O PRÊMIO

A premiação reconheceu 56 pesquisadores, entre orientadores, profissionais e estudantes, em oito categorias, contemplando trabalhos da iniciação científica até as formações de alto nível.

Foram concedidos prêmios em dinheiro, com valores entre R$ 1.250 a R$ 8 mil, totalizando R$ 205 mil, além de troféu e certificado. As categorias Pesquisador Júnior, Jovem Cientista, Dissertação de Mestrado, Tese de Doutorado, Pesquisador Sênior, Jornalismo Científico, Inovação Tecnológica e Popvídeo.

Entre os agraciados, destaque ao pesquisador e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Aristófanes Corrêa Silva, que traz em seu histórico o maior número de vitórias na premiação, tendo acumulado nada mais que 16 troféus, sendo três, conquistados nesta edição.

Exemplo inspirador para as gerações futuras, o professor tem vasto trabalho na área de Ciência da Computação, com ênfase em Processamento Gráfico.

“É sempre bom ser premiado, mas o principal é o reconhecimento do trabalho e esforço de um grupo que envolve alunos de iniciação científica, professores de graduação, mestrado e doutorado, que possibilitou essa conquista. Neste sentido, a FAPEMA trouxe uma evolução para pesquisa no estado, sendo fundamental para seu desenvolvimento. Portanto , rendemos nossos parabéns a esta instituição, pelos seus 21 anos de compromisso com a pesquisa científica no Maranhão”, avaliou Aristófanes Silva.

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