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Com o início do período chuvoso e das altas temperaturas, aumenta a preocupação com o aumento dos casos de dengue, chikungunya e Zika no Brasil.

O vírus da dengue é transmitido principalmente pelo mosquito fêmea Aedes aegypti, portador dos sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.

De julho de 2023 até janeiro deste ano, o Brasil registrou 370,205 casos prováveis de dengue, revelando um aumento de 17,6% em relação a 2022.

Os coeficientes de incidência são mais elevados nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com destaque para Acre, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde enfatiza a necessidade de intensificar as medidas de combate e prevenção.

Recomendações incluem evitar acúmulo de água em recipientes ao ar livre, cobrir tanques e reservatórios, e evitar o acúmulo de lixo.

Os sintomas da dengue variam desde ausência de manifestações até casos graves com hemorragia e choque, geralmente aparecendo de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado.

Uma medida importante na prevenção é a vacinação, e em 2024, a vacina da Dengue QDenga, aprovada pela ANVISA em 2023, será disponibilizada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

A vacina possui as quatro variantes do vírus da dengue em sua composição. A imunização terá início em fevereiro em 521 municípios de 16 estados e no Distrito Federal.

Ao longo do ano, está prevista a entrega de 5,2 milhões de doses, visando vacinar aproximadamente 3,2 milhões de pessoas, conforme planejado pelo Ministério da Saúde.

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