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O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômicos e Programas Estratégicos (SEDEPE), dá um passo fundamental para o ingresso do Maranhão na chamada “economia verde”. Na próxima segunda-feira (6), a partir das 9h, no auditório do Edifício João Goulart, acontecerá a I Reunião do Comitê Maranhão Carbono Neutro. O objetivo é definir e estabelecer uma política de apoio a uma economia de baixo carbono.

Secretário José Reinaldo e adjunto Geraldo Carvalho com técnicos da Sedepe

O evento será aberto pelos secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos, José Reinaldo Tavares; de Planejamento e Orçamento (SEPLAN), LuisFernando Silva; da Fazenda (SEFAZ), MarcellusRibeiro e pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez. A programação prossegue com palestras com os temas: a Descarbonização da Economia, ministrada pelo chefe da Assessoria de Desenvolvimento e Programas Estratégicos da SEDEPE e pró-reitor do UniCeuma, doutor Fabrício Brito Silva; Tributação e Incentivos Fiscais Ambientais, exposição a cargo do mestre Emílio Eduardo Pires, da SEFAZ; Inventário de Carbono do Porto do Itaqui, pela mestre Luane Lemos,gerente de Meio Ambiente de Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP).

De acordo com estudos, no Maranhão as mudanças climáticas impactam drasticamente a temperatura, com um aumento médio de cerca de 2oC nos últimos 30 anos. O estado segue agora aspolíticas de descabonização da economia ao redordo mundo, que têm envolvido estratégias nacionaise estaduais. A reunião vai promover discussões e alinhamento de conhecimentos para o estabelecimento de referênciais regionais e estratégias conjuntas que alcancem as potencialidades da conjuntura do desenvolvimentosustentável.

A SEDEPE desenvolve também projetos que fomentam a otimização da produção local de energias renováveis, solar e eólica (onshore e offshore), hidrogênio verde, amônia. O Maranhão possui 7 milhões de hectares para créditos de carbono e enorme potencial para produção de energias “limpas”, com biomassa acima de média do país, radiação solar elevada, os melhores ventos regulares para energia éolica e 12 mil quilômetros quadrados de reentrâncias para energia maremotriz. Em audiência com o presidente da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), em Brasília, na semana passada, o secretário José Reinaldo Tavares apresentou a ideia de formação, junto com todo o Nordeste, de uma OPEP Verde.