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A avaliação, pelo Palácio do Planalto, de que criação de uma comissão parlamentar de inquérito no Senado para investigar os atos de vandalismo em Brasília pode arrastar o ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, para o “olho do furacão”, leva o governo Lula a trabalhar contra a CPI.

Para o Planalto, o ministro maranhense seria “prato cheio” na Comissão Parlamentar de Inquérito.

Os governistas esperavam que senadores que assinaram o pedido e não se reelegeram naufragassem a CPI. No entanto, não contavam com uma ação da autora do pedido, a senadora Soraya Thronicke (União-MS), que registra 46 assinaturas, com 34 delas de senadores reeleitos. A lista foi cuidadosamente reforçada por Soraya, segundo informa a coluna do jornalista Cláudio Humberto, que ouviu a senadora.

A lista inicial contava com 31 assinaturas, sendo 12 de senadores que deixarão o cargo no dia 1º, o que inviabilizaria a instalação da CPI.

”Absurdo querer culpar Dino” – “É um absurdo querer culpar Flávio Dino pelas ‘loucuras bolsonaristas’ que resultaram nas cenas de vandalismo que se viu em Brasília, no dia 8 de janeiro”. A avaliação é de apoiadores do governo Lula que acompanham de perto as tentativas do Senado de instalar uma CPI com suposto viés político, como desconfia o Palácio do Planalto.