-->

Em nota encaminhada ao O Informante, a defesa do empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP, afirma que a prisão do seu cliente, efetuada durante a Operação Odoacro, nesta quarta-feira, 20, é ilegal e desnecessária.

Ainda segundo os advogados,  o inquérito policial em curso é fruto apenas do início da investigação e da visão unilateral da Polícia e do Ministério Público sobre os fatos. Ressalta que Eduardo DP sequer foi notificado para falar, apresentar documentos e/ou quaisquer outras manifestações defensivas.

A nota, por fim, frisa que, a  partir de agora, colabora com a investigação – que corre em segredo de justiça – esperando ter a oportunidade de prestar os devidos esclarecimentos.

Confira, abaixo, na íntegra, a nota da defesa de Eduardo DP encaminhada ao O Informante:

NOTA PÚBLICA

A defesa de Eduardo José Barros Costa, entende, com base no ordenamento jurídico pátrio, ilegal e desnecessária a prisão temporária de seu constituinte.

Informa que tudo o que há nos autos do inquérito policial em curso é fruto apenas do início da investigação e da visão unilateral da Polícia e do Ministério Público sobre os fatos; que ele nunca sequer foi notificado para falar, apresentar documentos e/ou quaisquer outras manifestações defensivas; que, a partir de agora, colabora com a investigação – que corre em segredo de justiça – esperando ter a oportunidade de prestar os devidos esclarecimentos, com os quais demonstrará sua inocência. Inocência, aliás, que deve ser presumida por força de expressa disposição constitucional!

Concita, por fim, a que se tenha muita responsabilidade na divulgação de fatos, alegadamente graves e sigilosos, evitando prejulgamentos (conjecturas ou suposições) baseados em informações incompletas ou unilaterais, que poderão, inclusive, ensejar futuras demandas reparatórias.