O secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos do Estado, José Reinaldo Tavares, será recebido no próximo dia 22 de junho por executivos da Petrobras, no Rio de Janeiro, para a apresentação do Plano da companhia para a Margem Equatorial. O comunicado assinado pela gerente de Relacionamento com o Poder Público Estadual e Municipal da empresa, Claudia Padilha de Araujo Gomes, confirmou “a grande satisfação” em receber o ex-governador do Maranhão.
Considerada uma nova fronteira exploratória de petróleo, a Margem Equatorial brasileira já está sendo considerada o “novo pré-sal” do país da região que se estende do litoral do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP) e concentra as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.
Dos US$ 5,5 bilhões previstos pela Petrobras para atividades exploratórias, nos próximos cinco anos, estima-se que cerca de US$ 2 bilhões serão destinados, entre 2022 e 2026, à campanha exploratória da Margem Equatorial. A área já tem 450 poços perfurados, entre exploratórios e em produção.
Um estudo realizado pelo ex-diretor da ANP Allan Kardec Duailibe, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e presidente da Gasmar empossado na tarde de hoje (17), em conjunto com o geólogo e consultor Pedro Zalán (ZAG, ex-Petrobras) e Ronaldo Gomes Carmona, professor de geopolítica da Escola Superior de Guerra, indica um potencial do porte de um “novo pré-sal” somente na Bacia do Pará-Maranhão com estimativa de produção entre 20 a 30 bilhões de barris, metade do que já foi explorado no Pré-Sal até os dias de hoje.
A descoberta vai contribuir para um maior desenvolvimento econômico da região e beneficiar estados como Amapá, Pará e o Maranhão, inserindo o norte-nordeste como uma região de destaque no Brasil.