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Nome mais cotado para assumir a Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) é um adepto da teoria conspiratória que questiona a facada sofrida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em diversas postagens em redes sociais, Pimenta referiu-se ao atentado como “fakeada” e escreveu a palavra facada entre aspas. Também compartilhou textos relativos a um documentário produzido no ano passado por um site pró-Lula que coloca em dúvida a ocorrência da agressão. “Creio que existem indícios e perguntas sem respostas que devem ser esclarecidas”, disse ele à Folha em setembro de 2021.

Bolsonaro foi alvo de uma facada em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral, na cidade de Juiz de Fora (MG). A Polícia Federal concluiu que o autor do crime, Adélio Bispo, agiu sozinho, versão que é contestada por apoiadores do presidente.

Procurado, Pimenta não respondeu ao contato do Painel (Folha de S. Paulo) para comentar o tema. (Painel da Folha)