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Empresários do país projetam uma corrida aos bancos em busca de financiamento após o avanço na Câmara dos Deputados da terceira fase do Pronampe, o projeto de socorro às micro e pequenas empresas. A nova etapa direciona mais R$ 10 bilhões em crédito. O texto já foi aprovado pelo Senado e depende, agora, da sanção presidencial para entrar em vigor.

Em 2021, no entanto, o auxílio às empresas deverá ganhar uma versão descentralizada. O governo quer incentivar os bancos a concederem crédito a micro e pequenas empresas por meio de cooperativas financiadas por estados, municípios e entidades empresariais. O plano foi batizado de Sistema Nacional de Garantias.

O modelo será uma nova versão de uma instituição existente, mas pouco conhecida, a Sociedade de Garantia de Crédito (SGC). A principal novidade é a integração das entidades ao sistema financeiro nacional. Segundo o governo, isso facilitará que sejam financiadas por agentes como governos locais, instituições como Sebrae e associações empresariais.

Em última instância, o governo federal garantirá as operações, mas não injetará recursos de antemão, como no Pronampe. O Tesouro Nacional atuará para garantir as cooperativas. O sistema nacional de garantias está previsto na lei do Simples Nacional, mas nunca foi regulamentado. (O Globo)