Proteger os trabalhadores e manter a regularidade das operações em meio a uma crise sanitária internacional deflagrada pela pandemia do novo coronavírus tem sido o objetivo do Porto do Itaqui nestes primeiros meses do ano. Os números demonstram os resultados desse esforço com a confiança do mercado e o reconhecimento da imprensa especializada. Nesta quinta-feira, 16, matéria do Valor Econômico destaca o crescimento do porto público do Maranhão no comércio de grãos e fertilizantes, destacando as vantagens competitivas que se traduzem em redução de custo logístico para essas operações.
A reportagem mostra a evolução da movimentação do Itaqui, consolidado como porta de saída de grãos produzidos no Arco Norte do Brasil, e que vem ganhando força também como porta de entrada de fertilizantes para os produtores dessa região.
A movimentação de grãos (milho, soja e farelo de soja) pelo Itaqui neste período cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2019. Se contarmos somente a soja em grão, os embarques chegaram à marca de 1,6 milhão de toneladas. Esse número, segundo a Anec – Associação Nacional dos Exportadores de Grão, citada no jornal, representa 7,4% do total de 21,5 milhões de toneladas de soja embarcadas no Brasil de janeiro a março deste ano.
E a expectativa, segundo o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago, é fechar 2020 com movimentação de 15 milhões de toneladas de grãos. Uma projeção que tende a se confirmar apesar da crise mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus, aponta o jornal, por causa do custo mais baixo de frete em razão das menores distâncias entre o Itaqui e as zonas produtoras – se comparado aos portos da região Sudeste – e a demanda externa que se mantém firme.
Junto ao aumento das exportações de grãos cresce também a importação de fertilizantes, fechando a equação logística dessa cadeia produtiva. Só nesse primeiro semestre a movimentação de fertilizantes pelo Itaqui cresceu 102%. E a tendência é também seguir crescendo, por todas as razões que favorecem as exportações e mais a inauguração de um novo terminal de fertilizantes, investimento de R$ 130 milhões da Companhia Operadora do Porto do Itaqui – Copi, que deve aumentar a capacidade instalada de recebimento para 3,5 milhões de toneladas anuais até 2024.