O apresentador Luciano Huck publicou, nesse sábado, 11, uma entrevista com o autor israelense Yuval Harari em seu perfil Instagram. Na conversa sobre o comportamento da sociedade em meio à pandemia da covid-19, Harari disse que o ódio e a ignorância são os maiores inimigos nesse período. “Nessa crise, nosso maior inimigo não é o vírus, é o nosso ódio, a nossa ganância, a nossa ignorância”, declarou o professor.
Segundo Harari, muitas pessoas –incluindo políticos– apontam o culpa da crise a estrangeiros e/ou minorias, instigando ódio em parte da população. Disse ainda que a ignorância parte de quem prefere acreditar em teorias da conspiração em detrimento da ciência.
Para o autor “Sapiens – Uma breve história da humanidade”, há duas maneiras de superarmos a pandemia: com cooperação ou com brigas.
A 1ª possibilitará um trabalho conjunto entre países para aperfeiçoar a produção de insumos e equipamentos hospitalares para combater a pandemia. Além de distribuí-los de maneira justa, evitando que países desenvolvidos monopolizem os recursos.
“Após a crise, teremos esse bom legado de solidariedade humana”, resumiu.
Já a 2ª opção criará uma “atmosfera envenenada”, causada por disputas entre países, acusando uns aos outros pela responsabilidade da pandemia. Harari afirmou que esse cenário provocará uma crise ainda mais severa que a atual.
“A coisa mais importante para lidar com essa epidemia é informação”, declarou o israelense. Segundo ele, a transparência de governos e a adoção de medidas eficazes e democráticas acerca do combate ao coronavírus são as melhores maneiras de vencer a crise.
Harari disse que é mentira que ditaduras lidam melhor com uma crise epidêmica. O autor afirmou que uma decisão correta não seria questionada e seria mais facilmente difundida, mas uma decisão errada teria o mesmo efeito. Ela seria soberana e o ditador em questão não admitiria o erro.
A preocupação de Harari é que a pandemia se espalhe por países pobres, que não conseguiriam conter o vírus nem o buraco econômico posterior. De acordo com o escritor, grande parte da crise atual tem afetado países desenvolvidos, o que cria 1 previsão desanimadora sobre o impacto nas nações subdesenvolvidas, como na América do Sul e na África.
“A menos que tenhamos um plano de ação global, isso pode causar 1 colapso”, declarou o professor. (Com Poder 360)
Para o autor “Sapiens – Uma breve história da humanidade”, há duas maneiras de superarmos a pandemia: com cooperação ou com brigas.
A 1ª possibilitará 1 trabalho conjunto entre países para aperfeiçoar a produção de insumos e equipamentos hospitalares para combater a pandemia. Além de distribuí-los de maneira justa, evitando que países desenvolvidos monopolizem os recursos.
“Após a crise, teremos esse bom legado de solidariedade humana”, resumiu.
Já a 2ª opção criará uma “atmosfera envenenada”, causada por disputas entre países, acusando uns aos outros pela responsabilidade da pandemia. Harari afirmou que esse cenário provocará uma crise ainda mais severa que a atual.
INFORMAÇÃO
“A coisa mais importante para lidar com essa epidemia é informação”, declarou o israelense. Segundo ele, a transparência de governos e a adoção de medidas eficazes e democráticas acerca do combate ao coronavírus são as melhores maneiras de vencer a crise.
Harari disse que é mentira que ditaduras lidam melhor com uma crise epidêmica. O autor afirmou que uma decisão correta não seria questionada e seria mais facilmente difundida, mas uma decisão errada teria o mesmo efeito. Ela seria soberana e o ditador em questão não admitiria o erro.
A preocupação de Harari é que a pandemia se espalhe por países pobres, que não conseguiriam conter o vírus nem o buraco econômico posterior. De acordo com o escritor, grande parte da crise atual tem afetado países desenvolvidos, o que cria 1 previsão desanimadora sobre o impacto nas nações subdesenvolvidas, como na América do Sul e na África.
“A menos que tenhamos 1 plano de ação global, isso pode causar 1 colapso”, declarou o professor.
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