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Dois governadores que atuam fora do eixo Rio-São Paulo, e em campos políticos opostos, também vêm surgindo como possíveis atores nas próximas eleições presidenciais. No fim do ano passado, o gaúcho Eduardo Leite (PSDB) se juntou à lista de governadores com pretensões de disputar o Planalto em 2022.

Já o maranhense Flávio Dino (PCdoB) tem chamado a atenção de seu partido e, na semana passada, ainda recebeu uma sinalização de que pode compor a chapa presidencial petista, como eventual candidato a vice.

Principal nome da juventude tucana, Leite, de 34 anos, tem se dedicado a pautas reformistas para recuperar o caixa do Estado, e conseguiu aprovar a reforma da previdência estadual, o que, nos cálculos do governo, pode ajudar a alçar o governador a um posto de maior destaque na política.

Leite, no entanto, tem um desafio extra para chegar ao posto de candidato à Presidência: terá de desbancar João Doria, hoje mais bem posicionado para ter o aval do PSDB para a disputa.

Principal nome da esquerda entre os governadores, Flávio Dino Dino pode estrear na corrida presidencial como candidato ou vice Pauta reformista é trunfo para virar opção.

Na semana passada, o vice-presidente do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), disse que ele será vice na chapa petista – Dino não respondeu.

No PT, no entanto, o nome de Rui Costa, governador da Bahia, não é descartado. Em discursos após deixar a prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já citou mais de uma vez o nome de Costa como opção petista para a disputa de 2022.

(ANDRE FELTES/ESTADÃO)