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Ao manifestar-se, nesta quinta-feira, 28, em entrevista a O INFORMANTE/Jornal Pequeno, sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, o presidente estadual do Solidariedade, Simplício Araújo, disse que “se alguém se achar favorito na eleição de São Luís cometerá o mesmo erro da hoje senadora Eliziane Gama no pleito de 2016”.

Como o nome em evidência não só por presidir um importante partido como pelo reconhecimento do trabalho que desenvolve à frente da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão (Seinc), Simplício Araújo é uma das peças que se movimentará no jogo da sucessão municipal. Dessa forma, O INFORMANTE e o Jornal Pequeno o procuraram para saber a sua visão e dos demais integrantes do Solidariedade sobre as eleições de 2020 na capital maranhense.

– Como o Solidariedade pretende se conduzir na sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, visto que a eleição da capital tem muita importância para 2022, em que o partido, em âmbito nacional, defendeu seu nome, recentemente, para suceder o governador Flávio Dino?
– Temos um entendimento de fortalecer o Solidariedade na ilha com um nome que possa verdadeiramente ser uma boa opção para as necessidades de São Luís, como geração de emprego, combate à violência, assistência aos maranhenses que buscam estudar ou morar na capital, saúde e mobilidade urbana. Um nome que seja também uma peça importante no fortalecimento do partido e do nosso campo político. Temos feito esse debate a cada eleição aqui em São Luís, Em 2016, o partido ‘sentou’ com Eliziane, Wellington do Curso e Braide. A maioria apoiou Eliziane no primeiro turno e Edivaldo no segundo. O Solidariedade pretende ter candidatos a prefeito em quase todos os municípios do Maranhão para se tornar opção na sucessão de Flávio Dino. Participaremos ativamente da eleição de São Luís.

– Você acha que existe já algum favorito para a eleição de São Luís?
– Acho que se alguém se achar favorito comete o mesmo de Eliziane lá atrás. Em 2016, quem votou em (Eduardo) Braide não queria Braide; votou, na verdade, contra Edivaldo. Eliziane não entendeu isso e acabou nem participando do segundo turno. São vários erros tanto dela quanto de Braide: um deles é o de ter se distanciado da capital. Ainda que tenham tido bom desempenho em Brasília, a atividade parlamentar no Congresso é sacrificante e acaba tornando o deputado federal distante do dia a dia e dos movimentos da capital.

– Muitos dizem que para ser candidato a governador o postulante deve antes passar pela eleição da capital. Está nos seus planos a candidatura a prefeito de São Luís?
– Acho que, além do apoio do governador Flávio Dino, inegavelmente o maior líder político atualmente do Maranhão, é indispensável a adesão e a simpatia da população maranhense. Temos exemplos de candidatos que já venceram sem nunca sequer ter-se envolvido em disputa na ilha, e também exemplo de candidato que perdeu ‘montado’ na máquina do governo. Portanto, creio que passa primordialmente pela mão do povo e do cidadão Flávio Dino; do povo, porque sem a simpatia dele nada acontece; e de Flávio Dino, porque, independente do governo, ele tem a maior liderança política individual do Maranhão. Sua presença e apoio são o maior capital político que qualquer candidato pode ter. Quanto a candidatura a prefeito de São Luís, acredito que seja uma das maiores honras que um político pode ter na vida é governar a capital do seu estado. Eu disputaria, sem dúvida alguma, mas essa é uma decisão que passa pelo partido e pelo meu campo político.