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Com apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e a Secretaria de Estado de Esportes (Sedel), o projeto Skate na Periferia, que teve início em outubro de 2023, finalizou o segundo módulo no último sábado (30). Foram diplomadas pelo menos 20 crianças que participaram da iniciativa no Parque Vila Palmeira.

O Projeto Skate na Periferia tem o patrocínio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer, através da Lei de Incentivo ao Esporte. Trata-se de uma iniciativa social de escolinha de skate itinerante.

Criado com o objetivo de incentivar jovens na prática do esporte, o projeto presta uma homenagem aos 50 anos da cultura hip hop no Brasil, e foi pensando como uma escolinha de skate itinerante, com o intuito de atender cerca de 80 crianças. Cada turma conta com 20 participantes, em toda pista onde o projeto se instalar.

“Para gente que trabalha com skate aqui em São Luís, é muito importante podermos concretizar esse projeto, dando oportunidade a jovens e crianças que não têm condições de praticar esse esporte, que não é tão acessível. Então é muito bom fazer parte desse projeto que influencia diretamente na prática do esporte e incentiva o skate para toda essa galera” relata Jonas Pires, coordenador geral.

Serão quatro módulos, cada um com duração de três meses. O primeiro aconteceu na Reserva Itapiracó, no mês de outubro do ano passado, e o segundo, no parque da Vila Palmeira. O projeto segue agora para a pista de skate no bairro Angelim e o quarto e último módulo deve ser realizado na pista de skate no centro de São Luís.

“O skate é o esporte mais inclusivo que existe, e com o apoio do Governo do Estado nós estamos conseguindo levar para as crianças que olham o skate como algo distante e com dificuldade de encontrar um material adequado para isso. Enquanto federação, a gente apoia o projeto e torcemos para que ele se amplie”, explicou Paulo Renato, presidente da Federação Maranhense de Skate.

Pais comemoram resultados

O segundo módulo do projeto foi cheio de surpresa para Márcia Miranda, que ficou surpresa quando a filha decidiu participar da iniciativa. “A juventude e adolescência precisam de um incentivo, de um esporte, porque faz bem pra mente e ‘pro’ corpo. A gente sabe que o esporte já o tira daquela rotina, o que se torna uma coisa saudável. E eu nunca pensei que minha filha um dia fosse querer andar de skate”, relatou a mãe de aluno.

Um dos objetivos do skate na periferia é proporcionar a inclusão por meio do esporte. “Meu filho me pedia muito para andar de skate, e eu não tinha condições de proporcionar isso a ele. Quando vi sobre o projeto na internet, a primeira coisa que fiz foi perguntar se ele queria. E está sendo muito bom ver o desempenho dele, vê-lo desenvolver resiliência, empatia, amizade”, revelou Betânia Figueiredo, mãe de Lucas Figueiredo, um dos alunos do projeto.

“O projeto está sendo muito bom, os equipamentos são de qualidade, os professores são qualificados e dedicados a darem aula. Aqui a gente aprende até como cair da forma correta, e estou gostando de fazer novas amizades e de participar”, confirmou Lucas.

A experiência no projeto é para a vida toda, um impacto positivo na vida de jovens que já possuíam até uma certa vivência com o esporte.

“Eu conheci o projeto por meio das redes sociais, e quando começou eu fiquei muito feliz, porque proporciona os equipamentos, lanches e aprendizado com profissionais. Nesse tempo, eu evoluí muito, ganhei muita confiança sobre o skate e aprendi a descer rampa. A minha expectativa agora é que o terceiro e quarto módulo possam ser tão bom para outros jovens quanto foi pra mim”, finalizou Willean Felipe dos Santos, um dos alunos do segundo módulo.

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