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Na Lagoa da Jansen, durante a 1ª Feira Maranhense de Agricultura Familiar (Femaf), o Governo do Maranhão conseguiu mais um inédito avanço à classe trabalhadora, por meio do Painel Sobre a Nova Geração de Políticas Públicas para a Agricultura Familiar, na última sexta-feira (8). O plano, idealizado pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), foi apresentado à Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e representantes de entidades, visando grandes mercados aos produtores.

O  secretário de Estado da Agricultura Familiar, Bira do Pindaré, avaliou o evento do Painel Sobre a Nova Geração de Políticas Públicas como um momento único em que o Governo do Maranhão promoveu o conhecimento científico a fim de garantir avanços aos agricultores e agricultoras familiares maranhenses.

“Hoje fizemos um belíssimo painel sobre a nova geração de políticas públicas para a agricultura familiar, diversos representantes de várias instituições trouxeram o seu olhar, seja na assistência técnica, seja no crédito ou apoio às entidades, enfim, as políticas necessárias para que a agricultura familiar possa funcionar, como por exemplo as questões fundiárias, de acesso à água, da mecanização”, afirmou o titular da SAF.

Presente na apresentação do Painel de Novas Políticas, o diretor executivo da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Camilo Capiberibe, afirmou que será possível levar o planejamento ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, em Brasília, para transformá-lo em realidade.

“Nós pudemos discutir os gargalos que precisam ser superados para que os produtos que estão sendo expostos aqui na feira promovida pelo Governo do Maranhão, por meio da SAF, possam pensar em mercados mais amplos. Aqui tem sido muito importante mostrar que há a viabilidade para que os produtos da agricultura familiar sejam colocados no mercado”, disse o diretor executivo.

Capiberibe enfatizou, ainda, que várias iniciativas serão colocadas em andamento para resolver cada ponto ilustrado pelo Governo do Maranhão. “Em primeiro lugar, é preciso de fortalecimento da assistência técnica, que é algo que traremos para cá; em segundo, agregar valor ao adquirir equipamentos adequados à agricultura familiar, tanto no que diz respeito à produção, quanto para a industrialização”, pontuou o diretor da Anater.

De Santa Luzia do Paruá, Maria Eurenice Pereira, que é uma das agricultoras  integrantes da Associação Comunitária das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu e Agricultoras Familiares (Ascocu), agradeceu a oportunidade em apresentar os seus produtos pelo segundo dia durante a 1ª Femaf.

“Hoje, estamos apresentando a associação de Santa Luzia do Paruá. Estamos desde ontem vendendo os nossos produtos que são o mel, azeite, farinha, biscoito, e também o mesocarpo, o sorvete, e o óleo do babaçu.  Essa feira tem uma importância muito boa, porque a gente teve essa oportunidade de estar aqui hoje”, comemorou Eurenice.

Também de Santa Luzia do Paruá, e representando a Associação de Mulheres Agricomel, do povoado Centro do Chicão, Cleudiane Costa Silva afirmou estar muito feliz com toda a visibilidade que a 1ª Feira Maranhense de Agricultura Familiar está dando ao seu trabalho.

“Para nós é uma honra trazer os nossos produtos para esse evento. É a primeira vez, e a gente está se sentindo maravilhada em estar aqui apresentando os nossos produtos e compartilhando com as demais colegas que aqui se encontram”, disse a trabalhadora.

Programação cultural

No segundo dia da Feira Maranhense de Agricultura Familiar, o Governo do Maranhão também celebrou a rica diversidade cultural do estado, com a inclusão de artistas locais, a exemplo da música popular brasileira com o chorinho do Quarteto crivador, e o forró pé-de-serra que ficou a cargo do Trio Mulundus, de Vargem-Grande.

A partir das atrações festivas na 1ª Femaf, o Governo do Estado tem conseguido, ainda, realizar uma interconexão entre cultura e agricultura, impulsionando a economia local, fortalecendo a identidade do maranhense e contribuindo para a conscientização sobre questões importantes, como a valorização do trabalho dos agricultores e agricultoras familiares maranhenses.

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