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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a investigação que apura o suposto envolvimento do deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, com atos antidemocráticos deve prosseguir. A decisão, assinada no dia 17 deste mês, veio à tona no primeiro dia de trabalho da comissão.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília.

O caso teve início no Rio Grande do Sul e investiga possíveis incentivos de Zucco a atos antidemocráticos para contestar o resultado das eleições de 2022. A investigação foi iniciada com base em postagens nas redes sociais feitas em novembro do ano passado.

Em fevereiro deste ano, após assumir o cargo na Câmara dos Deputados, o caso foi encaminhado para o Supremo devido ao foro privilegiado do deputado.

Na sua decisão, o ministro Moraes considerou que o caso pode ter conexão com as investigações em andamento no Supremo sobre atos golpistas e determinou que a Polícia Federal continue a investigação.

Em resposta, o deputado, por meio das redes sociais, expressou surpresa com a retomada da investigação e afirmou que a medida está relacionada ao seu trabalho na CPI. Ele declarou que não há fundamentos jurídicos que o preocupem e acredita que seja uma resposta política ao trabalho que ele pretende realizar na comissão. Zucco reiterou que não está envolvido em atos contrários à democracia e espera que a polícia verifique que nenhum crime foi cometido.

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