-->

Reunião foi promovida pela Comissão de Assuntos Econômicos e contou com presença do superintendente do IBGE

A Comissão Permanente de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão realizou nesta quarta-feira (6), uma Reunião Ordinária para debater o tema “Panorama Socioeconômico do Maranhão e Perspectivas de Desenvolvimento”.

O debate começa contou com as exposições do superintendência do IBGE/MA, Marcelo Virginio Melo, e do Secretário da SEDEPE, José Reinaldo Tavares. A comissão é presidida pelo deputado estadual, Júlio César Mendonça.

Participaram ainda o secretário adjunto da Sedepe, Geraldo Carvalho, técnicos de diversos setores e dos deputados Wellington do Curso (PSC), Carlos Lula (PSB), Francisco Nagib (PSB), Arnaldo Melo (PP), Ariston (PSB), Dra. Viviane (PDT), Fernando Braide (PSD), Rafael Leitoa (PSB).

Segundo dados apresentados pelo superintendente do IBGE, o Maranhão não está crescendo como população, o que de certo modo reflete o quadro nacional de estagnação demográfica, com previsão de impactos futuros sobre o sistema previdenciário. O que era uma pirâmide estável durante várias décadas, ainda segundo os dados apresentados por Virginio Melo, está paulatinamente se invertendo, consolidando um panorama de crescimento da população idosa.

O secretário José Reinaldo Tavares, por sua vez, fez uma análise histórica das causas do empobrecimento do Maranhão, ao tempo em que manifestou esperança de que a conjunção de forças dos setores público e privado possam finalmente proporcionar o encaminhamento de um macro projeto de desenvolvimento do estado, que contempla um novo paradigma de crescimento includente e sustentável, onde caibam todos os maranhenses.

José Reinaldo citou o exemplo chinês que, em pouco mais de 20 anos, conseguiu modernizar o seu setor produtivo e tirar 820 milhões de pessoas da linha de pobreza severa.

Para o ex-governador, o Maranhão tem vantagens comparativas excepcionais que tornam o nosso estado uma terra de potencialidades num momento em que o mundo se volta para o enfrentamento da mudança climática e a viabilização de uma matriz energética e produtiva mais competitiva e, sobretudo, de maior eficiência ambiental.

“O Maranhão vai sair da pobreza, mas não podemos fazê-lo deixando uma parte da sua população para trás”, destacou José Reinaldo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *