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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu estender a presença das Forças Armadas nos portos e aeroportos dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo por mais 30 dias, até 4 de junho de 2024, para garantir a lei e a ordem contra o crime organizado.

A medida, que inicialmente entrou em vigor em 6 de novembro do ano anterior, envolve um contingente de 3,7 mil militares das Forças Armadas.

O decreto de prorrogação foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União na tarde de sexta-feira (3).

Segundo dados divulgados pelo governo, desde o início da operação, cerca de 172,3 toneladas de drogas foram apreendidas, 282 armas foram confiscadas e mais de 3,1 mil pessoas foram detidas.

Além disso, houve 11,2 mil fiscalizações em embarcações e 107,6 mil cargas foram inspecionadas.

A decisão do presidente foi respaldada por um parecer assinado pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e da Defesa, José Múcio Monteiro, com o apoio do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

A operação GLO permite que o governo federal, por meio das Forças Armadas, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, atue nos portos do Rio de Janeiro e de Santos, bem como nos aeroportos do Galeão e de Guarulhos.

No entanto, a GLO só é válida em territórios federais.

Os custos operacionais da operação totalizaram R$ 215,6 milhões, distribuídos entre diferentes agências de segurança, incluindo Polícia Federal, Força Nacional, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a sugestão de prorrogação da operação considerou a necessidade de concluir algumas medidas pendentes e os resultados positivos alcançados até o momento.

A nota do ministério ressaltou que o conhecimento gerado e as ações de inteligência desenvolvidas representam um legado para a gestão da segurança pública no país e para os cidadãos brasileiros.

Além das estatísticas mencionadas, os números da operação GLO incluem a apreensão de 11,2 mil munições, 468,4 mil revistas em veículos, 824,6 mil revistas em cidadãos, 7,8 mil contêineres vistoriados, 553,1 mil bagagens inspecionadas, e a apreensão ou retenção de 31 mil ativos, resultando em um valor estimado de R$ 116,4 milhões.

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