-->

Com o aumento de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil, o atendimento pela rede pública de saúde adquire papel imprescindível não combate a enfermidades de alta complexidade

TAGIL OLIVEIRA RAMOS

O agricultor Genivaldo Araújo Costa  teve um ataque cardíaco no meio de sua roça em Barra do Corda, a 446 quilômetros de São Luís. Sozinho no momento do incidente, ele conseguiu chegar à casa e depois ir até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Sem condições de seguir tratamento na sua cidade, pediu internação em hospital de alta complexidade localizado na capital.

No Hospital Carlos Macieira, referência na área cardiovascular no Maranhão, foi submetido a operação para revascularição do miocárdio. Foram usadas três pontes de safena. “O procedimento foi um sucesso”, avalia  Genivaldo. Depois de dois dias, ele já estava andando e fora do leito,

Coração Azul

O relato de sua recuperação rápida foi relatada no Instagram da Campanha Coração Azul, iniciativa que pretende aplicar boas práticas para garantir a saúde cardiovascular no presente e no futuro, principalmente para pessoas de menor poder aquisitivo.

As doenças cardiovasculares causam cerca de 400 mil óbitos por ano (30% do total). São as que mais ceifam vidas –  mais do que o câncer, a pneumonia e a diabetes. O uso do sistema público é quase a única alternativa que resta para pessoas sem recurso financeiro.

Alta em tempo recorde

“Estou muito agradecido a médicos, enfermeiras e a todo mundo que colaborou na minha internação e recuperação”, pontua Genival.

O caso de Genival Costa levou à sua alta na data 05/12, 12 dias depois do procedimento cirúrgico.  Sua recuperação rápida demonstra a capacidade de profissionais de sáude do Maranhão. Mas a demanda é grande e cresce dia a dia. Muitos são aqueles que não conseguem ser atendidos com tanta eficiência e sorte.

RISCOS E PREVENÇÃO

Fatores de Risco: Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso. Além do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes.
Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

Tratamento: Infarto é uma emergência que exige cuidados médicos imediatos. Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa. O tratamento, geralmente, é cirúrgico e/ou medicamentoso, com uso de anticoagulantes, por exemplo.

Prevenção: Prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *