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Com o terceiro turno em pleno funcionamento, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou o mutirão de cirurgias noturnas no Hospital da Ilha, em São Luís (MA). Os primeiros procedimentos da ação, executada pelo programa “Cirurgias – Aqui, a fila anda”, atenderam 15 pacientes na terça-feira (20), na unidade da rede estadual. Até o fim do ano, serão realizadas 200 cirurgias no terceiro turno de atendimento.


Para reduzir a espera dos pacientes por procedimentos gerais e cirurgias ginecológicas, a primeira etapa da ação ocorre até esta quarta-feira (21). Entre as cirurgias gerais realizados nesta primeira etapa estão hérnias inguinal e umbilical, retirada de pedra na vesícula e colecistectomia por videolaparoscopia (retirada da vesícula com auxílio de vídeo). Já as cirurgias ginecológicas contemplam especialidades como histerectomia e pentestectomia.

“O governador Carlos Brandão proporcionou todas as condições para implantação do terceiro turno de cirurgias na unidade da rede estadual de saúde, de modo que esse serviço amplia e agiliza o atendimento da população nas áreas de cirurgias gerais e ginecológicas”, pontuou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.


As cirurgias noturnas acontecem a partir das 19 horas e contam com quatro cirurgiões atuando em conjunto para dar prosseguimento a todas as demandas.

Lana Raquel Ribeiro Santos, de 51 anos, foi encaminhada na terça-feira, 20, para cirurgia noturna, com o objetivo da retirada da vesícula. “Estou num misto de vários sentimentos. Finalmente vou poder comer coisas que há muito tempo não podia comer, como feijoada. Está me ajudando e ajudando outras pessoas a terem uma qualidade de vida melhor”, afirmou.

A filha e acompanhante de Lana, Paula Santos, de 31 anos, comemorou a chegada do dia da cirurgia da mãe. “Está sendo um dia de realização. Ver a minha mãe sofrer de dores, assim, eu sofro junto com ela. Então, a partir de hoje eu me sinto aliviada e realizada por ela”, compartilhou.

Girlene Castro Bezerra, de 35 anos, é residente em Bacabeira e foi submetida a procedimento de remoção de pedra na vesícula. “Quando me ligaram, eu não acreditei. Fiquei muito feliz e ao mesmo tempo nervosa. Até o momento que eu cheguei aqui, todo o tempo muito bem atendida”, frisou.

“O principal ganho para o paciente é o quadro clínico dele não evoluir para uma complicação maior”, ressaltou a diretora geral do Hospital da Ilha, Ana Carolina Hortegal.

De acordo com o cirurgião geral do aparelho digestivo e coordenador da equipe da cirurgia geral do Hospital da Ilha, Tiago Henrique Soares da Silva, os procedimentos têm tempo médio de duração de cerca de 30 minutos. “Ao sair da cirurgia, o paciente será acompanhado pela equipe de anestesistas e em seguida encaminhados para a nossa enfermaria. A maioria deles deverá ficar no máximo dois dias para depois receber alta médica com retorno para acompanhamento ambulatorial no hospital”, concluiu.

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