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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou nesta terça-feira, 8, que o retorno do horário de verão só será decidido em 2024 se for “imprescindível”.

Segundo o ministro, a decisão deverá ser tomada até a próxima semana, e depende da análise das condições do período chuvoso, que começa no final do ano.

Silveira afirmou que está priorizando o diálogo e a cautela ao considerar o retorno da medida.

O ministro ressaltou que o horário de verão pode ser evitado caso as chuvas sejam suficientes para recompor o sistema elétrico.

A recomendação para o retorno da medida veio do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que aponta a possibilidade de economia de R$ 400 milhões caso o horário de verão seja adotado em 2024.

Se implementado a partir de 2026, a economia pode chegar a R$ 1,8 bilhão por ano.

A proposta de retorno visa melhorar o aproveitamento das fontes de energia solar e eólica, reduzindo a demanda máxima e o acionamento de usinas termelétricas, mais caras e poluentes.

O horário de verão foi suspenso em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro, após perder parte de sua eficácia devido a mudanças no comportamento da sociedade.

No entanto, o retorno da medida está sendo discutido não como estratégia principal de economia de energia, mas como alternativa para o melhor aproveitamento da geração de energia renovável.

 

A decisão final sobre o retorno do horário de verão cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá deliberar após receber a recomendação do governo e a análise das perspectivas para o período chuvoso.

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