O jornalista e colunista social José de Ribamar Silva, mais conhecido como Riba Um, está em plena campanha, buscando uma vaga na Câmara Municipal da Raposa, abrigado no Partido dos Trabalhadores (PT).
Quem conhece de perto este candidato sabe que a política está em suas veias desde sempre.
Ele foi presidente do grupo de jovens Juventude Estudantil da Cohab por inúmeros mandatos, depois foi assessor da presidência da Func, onde Aldo Leite o designou “pau pra toda obra” e a convivência fraterna e enriquecedora com os saudosos Neiva Moreira e Jackson Lago só o fizeram ainda mais inquieto.
Riba Um nasceu em São Luís, na Rua da Cerâmica, no Bairro do João Paulo, onde viveu ele e sua adorada mãe, Francisca, ou Dona Loura, até eles mudarem para a primeira casa própria, na Cohab.
Ele tinha oito anos e estudava na Escola Modelo Benedito Leite, transferindo-se para o Grupo Escolar Júlio de Mesquita Filho.
Aos 14 anos teve seu primeiro emprego, na antiga Telma (Telecomunicações do Maranhão) e, para não prejudicar seus estudos, morou na casa de seu padrinho de batismo, Cônego Ribamar Carvalho, na Rua Conde D’Eu, em Monte Castelo.
Depois da Telma ele ingressou na antiga Amza (Amazônia Mineração), hoje a mineradora Vale, onde permaneceu por mais de uma década.
Com nostalgia, Riba Um lembra que ingressou no jornalismo pelas mãos de Maria Inês Saboya, de quem foi editor e depois titular em sua coluna de Sociedade e Turismo, até se transferir para o Jornal Pequeno, periódico onde escreveu por 20 anos.
Com o falecimento de sua mãe, exatamente no dia 8 de setembro de 2012 e quando São Luís comemorava 400 anos, comprou uma casa de frente para o mar e a Raposa passou a ser a sua terra.
Também com nostalgia, José de Ribamar Silva lembra como passou a ser chamado de Riba Um: “Produzindo a I Mostra do Turismo do Maranhão, em São Paulo, nos suntuosos salões do Hotel Hilton, precisei sair para alugar equipamentos e dona Nice, esposa do governador à época Edison Lobão, tentando me encontrar achou vários “Ribas”, menos eu. Quando voltei ela me batizou de Riba Um”.
Agora, Riba Um decidiu entrar na linha de frente e colocou seu nome à disposição da população raposense, que há muito reclama por renovação. Ele fala sobre esta nova experiência, nesta entrevista:
Jornal Pequeno – O que a motivou a ingressar na política e a disputar uma das vagas na Câmara de São Luís?
Riba Um – Estabelecido na Raposa fui percebendo as carências e o uso da política como trampolim financeiro para uns poucos. Criei o Centro de Cidadania Neiva Moreira, que realiza ações nas áreas da saúde preventiva, da cultura e do ensino profissionalizante. Tudo há mais de quatro anos. Acho pouco e tenho certeza e fé de que na Câmara de Vereadores vou poder fazer muito mais, além de ser um incansável e atento vigilante do dinheiro público.
JP – Que propostas e novas idéias pretende levar à Câmara de São Luís?
Riba Um – O meu primeiro compromisso é o de ser um vereador na essência da palavra, vigilante no uso da máquina e do dinheiro públicos. Serei intransigente quanto a isso. Depois é auxiliar o gestor na busca de recursos para a infra-estrutura que é precaríssima. Embora seja a pesca a locomotiva da economia, inexistem programas de fomento, nem um Mercado de Peixes decente existe na Raposa.
JP – Qual sua impressão sobre o cenário global da atual fase da campanha para vereador e prefeito em São Luís?
Riba Um – O que vejo no eleitor é um cansaço. Cansaço de pedir e nâo ter suas necessidades mais básicas atendidas. Vejo vontade de virar a chave e ter um momento em que os jovens da Raposa não precisem ir embora para Santa Catarina em busca de um futuro melhor.
Eu quebrei meu pé limpando minha piscina e no “Hospital” Municipal não tinha raio x e fui encaminhado para o Socorrão. Parece que depois desse fato lamentavel a Prefeitura da Raposa “alugou” um equipamento de raio x e que só funciona em horário comercial, ou seja, o raposense tem que se acidentar com hora marcada.
JP – Por fim, tem algo mais que lhe ocorre dizer sobre esta sua campanha?
Riba Um – A campanha está crescendo a olhos vistos não apenas a minha campanha, mas de toda a coligação de que faço parte. Mesmo com o uso descarado da máquina pública na campanha de reeleição, o atual gestor se exibe enfraquecido. De minha parte, fica o compromisso de que sei abrir portas e vou abri-las para trazer benefícios para a Raposa.
Conheço Riba Um há muito tempo. Sempre digno, coerente e lutador. Seja como jornalista, seja como pessoa. Raposa só tem a ganhar com um representante na Câmara de Vereadores que sabe exatamente o peso de sua responsabilidade como candidato eleito pelo voto popular. Vida longa, Riba Um
Além de amigo intimo do Riba Um desde a época que ele fundou o Clube de Jovens da COHAB também sou grande admirador de sua trajetória brilhante como um excelente professional em tudo a que se dedicou. Mesmo já morando nos USA a 40 anos sempre mantive contato com Riba quando em minhas visitas anuais a São Luís e acompanhei sua trajetória por entre ilustres Ludovicenses como também entre cidadãos que primam pelo avanço de nossa sociedade tão massacrada pelas desonestas administrações de sucessivos políticos sordidos e sem amor por nossa querida cidade. Nascido com o dom da escrita e da comunicação social, fico honrado de presenciar sua luta e engajamento pelo bem estar da Raposa onde é visível o descaso com essa comunidade que luta para ter o mínimo de infraestrutura e atenção por parte dos administradores que ue só visam o benefício próprio e relegam a população a uma situação constrangedora. Eleger o RibaUm é uma chama de esperança para aqueles que moram na Raposa e merecem receber de volta os impostos tão arduamente pagos por décadas sem verem um mínimo de retorno até os dias atuais.