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Na manhã desta quarta-feira, 11, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, fez um esclarecimento público sobre a investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) do município.

Em sua declaração, o prefeito abordou a complexidade da gestão de contratos e a responsabilidade dos envolvidos.

Assis Ramos explicou que, devido ao grande volume de contratos existentes na Prefeitura de Imperatriz, é impossível para ele fiscalizar cada um pessoalmente.

“A Prefeitura é uma casa de vidro. Está tudo no Portal da Transparência. Quando o Ministério Público e outros órgãos fiscalizadores verificam falhas, quem cometeu essas falhas terá que responder”, afirmou.

O prefeito destacou que a fiscalização dos contratos é responsabilidade dos secretários, da Comissão de Licitação e do controle interno da Prefeitura.

Segundo ele, qualquer irregularidade encontrada será abordada e os responsáveis serão cobrados.

“Eu dou total autonomia aos meus secretários, mas se eles traem essa confiança e agem fora da legislação, eles é que vão responder”, afirmou Ramos, enfatizando que tomou medidas, como o afastamento de vários secretários, incluindo da própria Sinfra.

Ramos também abordou as questões relacionadas a uma empresa específica que teve problemas com a Prefeitura.

Ele mencionou que houve embates com a empresa devido ao não pagamento de servidores e outras questões, e que, apesar de sugerir o cancelamento do contrato, problemas legais impedem ações imediatas.

“Essa empresa teve vários problemas, mas o contrato, uma vez firmado, está sujeito a questões legais e judiciais”, explicou.

O prefeito reforçou seu compromisso com a transparência e com a investigação das irregularidades, afirmando que o Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Federal têm acesso completo às informações.

“Eu sou um delegado de polícia e sei da importância da transparência. Não encubro ninguém e deixo as portas abertas para as investigações”, declarou.

Ramos também alertou que uma investigação não implica automaticamente em condenação e pediu cautela ao tratar das acusações.

“É necessário respeitar o trabalho do Ministério Público e garantir que o processo legal siga seu curso. Os trabalhadores não devem ser prejudicados e a população precisa dos serviços da Sinfra funcionando normalmente”, concluiu.

O prefeito prometeu colaborar com a Procuradoria Geral do Município para proteger os trabalhadores e assegurar a continuidade dos serviços essenciais durante o processo investigativo.

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