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O prefeito de São Luís, Eduardo Braide decidiu quebrar o silêncio, no fim da tarde desta quarta-feira, 7,  e se posicionou sobre o caso do Renault Clio encontrado com mais de R$ 1 milhão no porta-malas, na semana passada.

O escândalo envolve dois funcionários exonerados pelo prefeito da capital e pelo irmão dele, o deputado estadual Fernando Braide.

Veja:

Ontem, os dois motoristas ligados à família do prefeito Eduardo Braide, Carlos Augusto Diniz da Costa, conhecido como ‘Makilas’ e Guilherme Ferreira Teixeira, o ‘Guilherme Bucho’ foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência de Investigações Criminais (DCCO/SEIC) da Polícia Civil do Maranhão.

Um dos mandados foi cumprido no apartamento em que mora Guilherme, no Residencial Ilhas Gregas. O imóvel está registrado em nome de Carlos Braide, ex-deputado estadual e pai de Eduardo Braide. O outro, na casa de Carlos Augusto, foi cumprido na Avenida dos Franceses.

Lembrando que Makilas – funcionário que foi desligado de suas funções da SEMIT – Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia, onde ocupava o cargo de analista técnico – foi a pessoa que se apresentou à Polícia Militar no local onde um Renault Clio vermelho, placa NXH5E16, foi encontrado na tarde do último dia 30, estacionado em frente ao condomínio Canopus na rua das Andirobas, bairro Renascença, com mais de R$ 1 milhão em espécie escondido no porta-malas.

Já Guilherme Bucho – Assessor Técnico do deputado estadual licenciado, Fernando Braide, também exonerado – foi flagrado pelas câmeras de videomonitoramento das proximidades deixando o Renault Clio no local. Ele chegou dirigindo o automóvel, estacionou e imediatamente entrou em outro veículo, um Honda Fit, placa NHJ8667, registrado em nome de Antônia Maria Martins Braide, mãe falecida do prefeito Braide.

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