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Na noite de domingo, 10, o empresário Geovani, conhecido como “Buriti,” foi assassinado a tiros enquanto participava de um evento em sua chácara na Vila Maranhão, zona rural de São Luís.

O proprietário do supermercado Varejão da Vila e de uma empresa de transporte de soja, a vítima havia organizado uma festa de despedida após vender a propriedade, estimada em R$ 1,5 milhão.

O evento, iniciado às 9h, contou com um churrasco, sorteio de cestas básicas, distribuição de brinquedos para crianças e a doação de um carro para um trabalhador local, que usava um veículo em condições precárias para transporte de passageiros.

Em um áudio compartilhado antes do evento, Geovani relatou ter feito uma promessa de doar o carro após a venda da chácara, em reconhecimento às dificuldades enfrentadas pelo motorista.

Durante o evento, no entanto, homens armados invadiram o local em um carro e dispararam contra Geovani, que foi atingido na cabeça e morreu próximo à churrasqueira.

A polícia foi acionada e investiga o crime, que apresenta indícios de ser um acerto de contas ou uma execução planejada.

O empresário já havia sido investigado anteriormente por suspeita de receptação de soja furtada, mas ele negou as acusações em um vídeo divulgado na época, afirmando que não tinha necessidade de comprar soja de procedência ilícita, pois possuía uma frota própria de caminhões.

Outros comerciantes da Vila Maranhão decidiram não abrir seus estabelecimentos nesta segunda-feira, 11, em protesto e em solidariedade.

A polícia deve analisar as imagens de segurança da chácara e dos arredores para identificar os suspeitos envolvidos na ação.

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