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O programa “Meu Celular de Volta”, lançado pelo Governo do Maranhão por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e executado pela Polícia Civil, continua avançando na recuperação de celulares roubados, furtados ou perdidos.

Nesta semana, mais de 1.000 intimações estão sendo enviadas, e um novo mutirão será realizado nesta terça-feira, 22, das 9h às 16h, no Ginásio Georgiana Pflueger (Castelinho), para coletar dispositivos com registro de ocorrência.

Os celulares entregues nesta fase serão somados ao lote do último mutirão, que resultou na recuperação de mais de 200 aparelhos.

Na ocasião anterior, também foram intimadas 1.000 pessoas, das quais cerca de 300 compareceram.

Aqueles que não compareceram nem procuraram uma delegacia posteriormente estão sendo convocados novamente para esta etapa.

As intimações estão sendo enviadas via WhatsApp, com base no rastreio dos celulares pelo número de IMEI, em parceria com as operadoras de telefonia.

O documento contém a assinatura dos delegados responsáveis e um QR Code para verificar sua autenticidade, além de números de telefone para eventuais dúvidas.

Após o recolhimento dos celulares, a Polícia Civil convocará os legítimos donos para que possam recuperar seus aparelhos.

Vale ressaltar que o encerramento desta fase marca o fim apenas do primeiro ciclo do programa na Grande Ilha, e que novas intimações e operações policiais continuarão a ser realizadas.

Aquelas pessoas que não comparecerem ao mutirão continuarão sendo intimadas até esgotar todas as tentativas de contato.

Caso não atendam às notificações digitais, serão intimadas pessoalmente em seus endereços por equipes da Polícia Civil.

O não atendimento à intimação policial poderá configurar o crime de desobediência, conforme previsto no artigo 330 do Código Penal.

SOBRE O PROGRAMA

O “Meu Celular de Volta” é voltado para vítimas de roubo, furto ou perda de celulares, desde que tenham registrado o Boletim de Ocorrência com o número de IMEI do aparelho.

Inicialmente, o programa abrange apenas os registros da Grande Ilha, mas a partir de novembro será expandido para Imperatriz e, em seguida, para outros municípios do interior do estado.

O principal objetivo é reduzir crimes como roubos e furtos, além de coibir a comercialização de aparelhos de origem ilícita.

Ao recuperar celulares, o programa também contribui para a diminuição de crimes transversais, como fraudes financeiras e golpes, uma vez que esses dispositivos frequentemente contêm aplicativos bancários, senhas e dados pessoais.

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