A Polícia Civil deflagrou a Operação Kilowatts na quinta-feira, 5, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa especializada em furtos qualificados por fraude, cometidos em todo o território nacional.
As vítimas, principalmente idosos, eram abordadas nas cidades sergipanas de Itaporanga D’Ajuda e São Cristóvão.
O líder do grupo, que se passava por funcionário da concessionária de energia elétrica, simulava inspeções na rede elétrica das residências e aproveitava a oportunidade para realizar os furtos.
Três mandados de prisão foram cumpridos durante a operação: dois em Raposa, no Maranhão, e um em Marabá, no Pará.
Os detidos incluem o líder da organização criminosa, sua esposa e a amante, que atuavam de forma coordenada para aplicar os golpes.
Apenas em 2024, uma das contas bancárias usadas para ocultar as movimentações ilícitas registrou mais de R$ 1,2 milhão.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Itaporanga D’Ajuda e pela 12ª Delegacia Metropolitana (12ª DM) de São Cristóvão, com apoio do Núcleo de Apoio à Investigação do Sudeste Paraense (NAI/Marabá) e da Seccional Norte (SPCC) do Maranhão.
Além das prisões, uma motocicleta utilizada no crime foi apreendida.
As investigações contaram com o suporte da Divisão de Inteligência (Dipol), da Delegacia de Canindé de São Francisco, da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e da Delegacia-Geral.
Segundo o delegado Weliton Júnior, a investigação teve início após crimes ocorridos no dia 2 de julho deste ano.
Durante a ação criminosa, o investigado subtraiu dinheiro, joias e cartões de crédito, totalizando mais de R$ 51 mil apenas nas duas cidades sergipanas.
As investigações também revelaram que o líder do grupo criminoso atuava há mais de 30 anos aplicando o mesmo golpe em diferentes estados do Brasil.